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- A ressaca da super quarta-feira ainda se faz presente nos principais mercados internacionais nesta manhã de quinta-feira
- A queda de ações de bancos regionais nos Estados Unidos, em especial o PacWest, reflete ainda as preocupações relacionadas a um eventual contágio dentro do setor bancário
- Por aqui os investidores devem se ajustar a sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a Selic deve permanecer em patamares elevados por mais tempo
A ressaca da super quarta-feira ainda se faz presente nos principais mercados internacionais nesta manhã de quinta-feira (04), ao que se soma a contínua queda de ações de bancos regionais nos Estados Unidos, em especial o PacWest, o que reflete ainda as preocupações relacionadas a um eventual contágio dentro do setor bancário da maior economia do mundo –isso tudo em meio as expectativas sobre mais um anúncio de política monetária, desta vez do Banco Central Europeu (BCE).
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Neste ambiente, os índices acionários europeus e os futuros de Nova York exibem sinais negativos agora cedo. Mais cedo, na Ásia, a bolsa de Xangai subiu na volta do feriado de três dias, mesmo diante da queda do Índice Geral de Compras (PMI) industrial chinês, em uma nova indicação dúbia sobre a dinâmica econômica da segunda maior economia do mundo.
É válido notar que, apesar desse cenário, e depois de acumularem perdas nas últimas três sessões, os contratos futuros do petróleo sobem. Os preços futuros do minério ferro, por sua vez, tiveram nova queda em Dalian, agora de 2,31%, cotados ao equivalente à US$ 100,95 por tonelada.
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Por aqui os investidores devem se ajustar a sinalização do Comitê de Política Monetária (Copom) de que a Selic deve permanecer em patamares elevados por mais tempo –fechando as portas para aqueles que apostavam em queda da Selic nos próximos encontros do colegiado (lembrando que a nossa expectativa é de que o ciclo se inicie, pelo menos, em setembro). A indefinição fiscal é, portanto, o principal entrave para que os juros futuros assumam uma clara e sustentada trajetória de baixa, limitando uma recuperação mais forte dos ativos de risco no curto prazo.
Agenda econômica
Brasil: Em dia de poucos indicadores, são esperados apenas os dados de PMIs (10h). Entre os eventos, o Tesouro realiza novo leilão de títulos prefixados (11h), ofertando aos investidores LTNs e NTN-Fs (11h), assim como a temporada de balanços conta com a publicação dos números de uma série de empresas –algumas delas abordadas neste relatório.
EUA: Serão publicados os pedidos semanais de auxílio-desemprego e a balança comercial em março (9h30). Na frente corporativa, a petroleira ConocoPhillips divulga balanço antes da abertura, enquanto Apple e AIG, após o fechamento.
Europa: O Banco Central Europeu informa sua decisão de política monetária (9h15), e a presidente da instituição, Christine Lagarde, participa de coletiva de imprensa logo em seguida.
China: O índice de gerentes de compras (PMI) industrial caiu de 50,0 em março para 49,5 em abril, segundo informou a S&P Global Ratings, em parceria com a Caixin.
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