A semana vai chegando ao fim em meio a um maior apetite por ativos de risco. No Brasil, a influência externa sugere uma abertura mais positiva para os ativos domésticos, ainda que haja uma grande expectativa relacionada às nomeações ministeriais do próximo governo – bem como a pauta econômica a ser adotada daqui em diante.
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A melhora de humor, ao que tudo indica, é sustentada por rumores de que o governo chinês possa relaxar restrições para companhias aéreas na luta contra a Covid-19, sem mencionar as notícias de que autoridades de auditoria dos Estados Unidos teriam concluído uma primeira rodada de inspeções in loco em empresas chinesas antes do previsto – o que pode ser um avanço no processo para impedir a saída de centenas de ações de empresas do país asiático das bolsas norte-americanas.
Dados econômicos mais fracos na Europa e as expectativas pela divulgação do relatório oficial de empregos na maior economia do mundo, o payroll, completam o cenário. Nesse sentido, as principais bolsas europeias e os índices futuros de Nova York sugerem ganhos de 1% a 2% para essa sexta-feira (4).
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Os contratos futuros de petróleo exibem ganhos de cerca de 2% nesta manhã, enquanto mais cedo os preços futuros do minério de ferro tiveram alta de 4,9%, cotados aos US$ 91,3 por tonelada. Finalmente, no mercado global de moedas, o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes, opera em queda nesta manhã.
Agenda econômica
Brasil: Sem grandes destaques econômicos, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra Fernandes, fala em evento da Bradesco Asset Management (9h). Também está prevista divulgação do Índice de Gerente de Compras (PMI) composto e do setor de serviços de outubro (10h).
EUA: O payroll de outubro (9h30) é o grande destaque do dia e deve mostrar a criação de 215 mil novos postos de trabalho por lá – o que, se confirmado, marcará uma desaceleração em relação ao mês anterior. O PMI de serviços global (12h) e as falas presidente do Fed de Boston (11h), Susa Colins (que vota nas decisões sobre juros nos Estados Unidos), completam a agenda.
Europa: As encomendas à indústria da Alemanha registraram queda de 4% em setembro na comparação com agosto, após ajustes sazonais, segundo a Destatis, enquanto se esperava um recuo de 0,5%. Na comparação anual, a queda foi de 10,8% em setembro. O Destatis lembra, no entanto, que os números de setembro de 2021 haviam sido “excepcionalmente elevados”, com a retomada pós-Covid nesse setor.
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