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Abertura de Mercado: China e política fiscal interna pautam os mercados nesta segunda-feira

Lula reúne-se com Haddad (PT) no Palácio do Planalto às 10h30 para tratar da agenda fiscal brasileira

Abertura de Mercado: China e política fiscal interna pautam os mercados nesta segunda-feira
Foto: Envato Elements
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  • O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), fala a empresários e integrantes da Associação Comercial de São Paulo sobre Reforma Tributária (10h)
  • A nova meta de crescimento anunciada pela China para este ano ficou em torno de 5%

A tendência nos mercados locais nesta segunda-feira (6) é de indefinição principalmente por conta de fatores internos, mas a incerteza no exterior deve corroborar com isso. Os investidores devem acompanhar as definições sobre a agenda fiscal resultante da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), além do fórum dos governadores, que voltará a discutir a compensação das perdas estaduais devido às mudanças na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis.

Um eventual anúncio nos próximos dias pode reduzir substancialmente as incertezas relacionadas às contas públicas, com impacto imediato sobre a precificação das taxas de juros futuras e nas expectativas de inflação – com resultados, geralmente, contrários sobre os rumos dos negócios envolvendo outros ativos de risco, como ações.

A semana começa com uma clara indefinição nos mercados internacionais, embora as oscilações sejam, em sua maioria, bastante contidas. Sem grandes novidades nas economias ocidentais e a na postura em relação aos juros, os investidores parecem repercutir hoje a nova meta de crescimento anunciada pela China para este ano, em torno de 5%, depois do avanço de 3% de 2022 – marcando o segundo pior desempenho economia chinesa desde pelo menos a década de 1970.

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Neste ambiente, os índices futuros de Nova York e as principais Bolsas da Europa pouco se movimentam nesta manhã de segunda-feira.

A projeção de crescimento mais “modesta” da segunda maior economia do mundo, no entanto, tem efeito mais pronunciado sobre os rumos das principais commodities nesta manhã, com os contratos futuros do petróleo operando em baixa, reduzindo parte dos ganhos acumulados na última semana, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram baixa de 2,13% durante a madrugada em Dalian, cotados ao equivalente a US$ 129,57 por tonelada.

Agenda econômica

Brasil: A publicação dos dados referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, na sexta-feira, e ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de janeiro, na quinta-feira, são os destaques nos próximos dias. Hoje, como é tradicional, investidores deverão avaliar a pesquisa Focus, que contém dados e projeções econômicas, e, posteriormente, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulga os dados do setor automobilístico em fevereiro (10h).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reúne-se com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no Palácio do Planalto (10h30). O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), fala a empresários e integrantes da Associação Comercial de São Paulo sobre Reforma Tributária (10h).

EUA: O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, apresenta amanhã o relatório de política monetária ao Comitê de Serviços Financeiros no Senado e, na quarta-feira, na Câmara. O Fed divulga o Livro Bege, na quarta-feira, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anuncia orçamento para 2024 na quinta-feira.

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O relatório de empregos (payroll) de fevereiro, na sexta-feira, é o principal indicador da semana, mas os investidores também devem acompanhar os números do setor privado da Automatic Data Processing (ADP), outro indicador econômico, na quarta-feira.

Europa: As vendas no varejo da zona do euro subiram 0,3% em janeiro ante dezembro, segundo dados da Eurostat, ficando abaixo da expectativa de avanço de 0,5% no período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 2,3% em janeiro.

 

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