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Abertura de Mercado: dados fracos da China e Europa impactam bolsas, mas pautas econômicas no Congresso podem impulsionar a B3

Além das pautas econômicas, o avanço da temporada de balanços pode desafogar o Ibovespa

Abertura de Mercado: dados fracos da China e Europa impactam bolsas, mas pautas econômicas no Congresso podem impulsionar a B3
(Foto: Envato Elements)

A terça-feira (07) começa com sinais levemente negativos entre as principais bolsas europeias e índices futuros em Nova York, após seis pregões positivos em Wall Street. Sem maiores novidades, os investidores ajustam posições diante da queda de cerca de 2% do petróleo.

Além disso, os dados fracos de exportações da China em outubro, da produção industrial na Alemanha e o avanço acima do esperado da inflação ao produtor (PPI) na zona do euro também prejudicam o humor dos mercados.

O dólar avança frente a maioria das divisas internacionais e os preços futuros do minério de ferro caíram de seu fechamento mais alto desde março, diante das incertezas geradas após o término da temporada de construção de outono na China no mês passado.

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A pressão externa sugere um dia de correção dos ativos locais, mas o andamento de pautas econômicas no Congresso pode animar. A Comissão Mista de Orçamento (CMO) reúne-se hoje para votar o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, disse que confia no relatório do projeto e que poderá ser votado hoje.

O Executivo não enviará mensagem para modificar a meta fiscal na proposta. Além disso, a temporada de resultados do terceiro trimestre de 2023 começa a ganhar mais relevância e aspectos micro também exercerão influência adicional sobre os negócios.

Agenda econômica

Brasil: A ata do Comitê de Política Monetária (Copom) foi publicada logo cedo (8h), seguida da nota de crédito de setembro (8h30). Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, proferem palestras (8h45 e 9h00).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante (9h) e participa da abertura do Brasil Investment Forum junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (10h). A CMO pode votar o relatório preliminar da LDO e a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o parecer da Reforma Tributária.

EUA: Serão publicados dados da balança comercial em setembro (10h30) e de crédito ao consumidor (17h). Cinco dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense) participam de eventos: Michael Barr, da Supervisão (11h15); Jeffrey Schmid, de Kansas (11h50); Christopher Waller, diretor (12h); John Williams, de Nova York (14h); e Lorie Logan, de Dallas (15h25).

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Europa: O PPI da zona do euro caiu 12,4% em setembro ante igual mês do ano passado, acelerando a queda em relação ao declínio anual de 11,5% de agosto, segundo dados publicados pela Eurostat, enquanto analistas previam recuo anual um pouco maior em setembro, de 12,5%.

Já na comparação mensal, o PPI do bloco subiu 0,5% em setembro, contrariando a projeção de queda de 0,5%. Excluindo-se os preços de energia, que tendem a ser voláteis, o PPI da zona do euro caiu 0,1% em setembro ante agosto, mas registrou alta de 0,5% no confronto anual.

Do lado da atividade, a produção industrial da Alemanha caiu 1,4% em setembro ante agosto, segundo dados com ajustes sazonais publicados pela Destatis, um resultado bem abaixo da expectativa de queda de 0,3% no período. Apenas a produção manufatureira diminuiu 1,7% na comparação mensalde setembro, enquanto o setor de construção ficou estagnado.

No confronto anual, a produção geral da indústria alemã encolheu 3,7% em setembro, no cálculo sem ajustes. Além disso, os dados da produção industrial de agosto foram revisados, para recuo mensal de 0,1% e declínio anual de 1,9%.

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China: As exportações caíram 6,4% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2022, informou a Administração Geral das Alfândegas da China, uma leitura bem pior do que a previsão de queda de 3,7%. O resultado também foi pior doque a perda anual de 6,2% nas exportações em setembro.

Já as importações subiram 3,0% em outubro, na base anual, um número melhor do que a estimativa de queda de 3,5%, representando uma aceleração em relação ao resultado de setembro, de queda de 6,2% na comparação anual. Como resultado, a balança comercial chinesa apresentou superávit de US$ 56,5 bilhões, abaixo da projeção de US$ 79,1 bilhões

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