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- A volta do feriado de 7 setembro é marcada pelas persistentes preocupações com a desaceleração da economia chinesa, fazendo com que a maioria dos mercados acionários internacionais exiba sinais negativos nesta manhã de sexta-feira
- Em meio ao pessimismo no exterior e a reduzida liquidez típica das emendas de feriado, tudo sugere que os investidores locais terão poucas razões para elevarem suas parcelas de risco
- O destaque hoje, contudo, fica para o gás natural, cujos contratos saltam quase 10% na Europa
A volta do feriado de 7 setembro é marcada pelas persistentes preocupações com a desaceleração da economia chinesa, fazendo com que a maioria dos mercados acionários internacionais exiba sinais negativos nesta manhã de sexta-feira (08). As bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York recuam com pouca intensidade pela manhã.
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As tensões geopolíticas entre China e Estados Unidos emergem novamente às vésperas da Cúpula do G20, que acontece neste fim de semana na Índia, onde a ausência do presidente chinês, Xi Jinping, será notável.
O índice DXY (que mede as variações do dólar ante outras moedas) cai, mas com destaque para a alta sobre a moeda chinesa, já que o yuan atingiu novas mínimas em quase 16 anos ante a moeda norte americana, enquanto os contratos futuros do petróleo tem alta moderada e os preços futuros do minério de ferro caem 0,27%.
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O destaque hoje, contudo, fica para o gás natural, cujos contratos saltam quase 10% na Europa, após trabalhadores em duas plantas da Chevron na Austrália iniciarem uma greve que pode reprimir a oferta da commodity.
Em meio ao pessimismo no exterior e a reduzida liquidez típica das emendas de feriado, tudo sugere que os investidores locais terão poucas razões para elevarem suas parcelas de risco. A agenda mais fraca e ausência de atividade no front político também indicam a falta de maiores direcionadores para os negócios hoje.
Agenda econômica
Brasil: Entre os poucos indicadores previstos para o dia, o Banco Central divulga a captação da poupança referente a agosto (15h), e ainda será conhecido o fluxo em estradas pedagiadas no país.
EUA: Saem apenas os números de estoques no atacado relativos ao mês de julho (11h).
Europa: Diante do contexto de menor demanda global, as exportações caíram 8,8% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2022, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas do país – o quarto mês seguido de recuo. A leitura foi melhor do que a previsão de queda de 13,2%, no entanto, e foi melhor que a perda anual de 14,5% em julho, o pior desempenho desde fevereiro de 2020.
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As importações no mês diminuíram em 7,3% na base anual, num número melhor que o esperado, que era de queda de 11,9%, e que também mostrou desaceleração no ritmo de queda em relação a julho, quando cedeu 12,4%. Ainda hoje, à noite, serão informados os dados de inflação ao consumidor (CPI) eao produtor (PPI) de agosto, que poderão dar mais luz aos rumos da atividade econômica por lá.
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