Mercado

Abertura de Mercado: deflação na China, discurso de dirigentes do Fed e aprovação da reforma tributária pautam as bolsas nesta quinta-feira

A aprovação da reforma tributária veio após uma votação apertada, com cinco votos acima do mínimo necessário

(Foto: Envato Elements)

A divulgação de dados fracos para inflação chinesa ainda sugerem uma atividade ainda enfraquecida por lá. Neste ambiente, os índices futuros das bolsas de Nova York e os mercados europeus ensaiam uma recuperação das perdas de mais cedo e passaram a subir na maioria, embora o fôlego ainda seja limitado nesta quinta-feira (09).

Para além das bolsas, o dólar está rodando perto da estabilidade ante outras moedas fortes, enquanto o barril do Brent opera abaixo de US$ 80 pela primeira vez desde julho e os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 1,79% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 128,97 por tonelada.

Junto a esta tentativa de recuperação no exterior, os investidores podem se animar com a aprovação em segundo turno da Reforma Tributária, por 54 votos a 23, mesmo placar da votação em primeiro turno.

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Com apenas cinco votos além dos 49 necessários, a aprovação veio após o relator, Eduardo Braga (MDB-AM), fazer uma série de concessões que ampliaram as exceções previstas no texto, como a criação de um Fundo de Sustentabilidade e Diversificação Econômica dos Estados da Amazônia Ocidental e do Amapá.

Agenda econômica

Brasil: O Relatório de Estabilidade Financeira do 1º semestre será publicado hoje (8h). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de evento em Nova York (10h40) e tem reunião com investidores (11h45). Os diretores do Banco Central, Diogo Abry Guillen (11h), Gabriel Galípolo (16h) e Otavio Ribeiro Damaso (17h) falam também.

EUA: Estão previstos os pedidos semanais de auxílio-desemprego (10h30), além de discursos dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense), Raphael Bostica, de Atlanta (11h30) e Tom Barkin, de Richmond (13h), além do presidente da instituição, Jerome Powell (16h). A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, encontra o vice-premiê da China, He Lifeng, para dois dias de reuniões bilaterais.

China: O índice de preços ao consumidor (CPI) apresentou recuo na comparação anual de outubro, assim como o índice de inflação ao produtor (PPI), que seguiu em deflação, segundo dados oficiais divulgados.

O CPI do país teve queda de 0,2% em outubro ante igual mês do ano passado, após subir 0,2% no confronto anual de setembro, um resultado próximo da expectativa de queda de 0,1%.

Já o PPI teve queda anual de 2,6% em outubro, próximo do recuo de 2,5% registrado em setembro, mas nesse caso a leitura de outubro veio um pouco melhor do que a estimativa de recuo de 2,7%. Na comparação mensal, o CPI contraiu 0,1% em outubro, enquanto o PPI ficou estável no período.

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