O mês de setembro começa com os índices futuros das bolsas de Nova York operando em alta. Os investidores aguardam os dados de emprego americano, após a sinalização feita pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, de que não deve ter pressa em elevar os juros, devido às incertezas em torno da variante delta e a recuperação mundial.
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Os juros dos treasuries e o dólar antepares principais também sobem nesta manhã, após ajustes de fim de agosto ontem. Na Europa, as bolsas também avançam, após dados do setor manufatureiro na região terem desacelerado em agosto, mas
continuaram se expandindo de forma vigorosa.
Os contratos futuros do petróleo oscilam ao redor da estabilidade, enquanto há expectativa pela reunião da Opep+. No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) do
segundo trimestre é o destaque entre os indicadores, mas também será monitorado o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência pública na Câmara dos Deputados.
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O impacto na inflação do aumento médio de 6,8% na conta de luz a partir de hoje até 30 de abril de 2022, também deve ser acompanhado. Ainda assim, os mercados locais devem se beneficiar do exterior positivo.
Agenda econômica 01/09
Brasil: O PIB do segundo trimestre será divulgado hoje. São esperados também os resultados de agosto do IPC-S, PMI Industrial e balança comercial. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de audiência pública na Câmara dos Deputados.
EUA: A ADP publica relatório sobre criação de empregos no setor privado dos Estados Unidos às 9h15. O índice de gerentes de compras (PMI) do setor industrial de agosto do IHS Markit está programado às 10h45 e do ISM, às 11h. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) realizam reunião na Áustria, ás 12h.
Europa: O índice de gerentes de compras (PMI) industrial do Reino Unido caiu entre julho e agosto, de 60,4 para 60,3, o menor nível em cinco meses, mas acima da estimativa preliminar de agosto e da previsão de analistas de 60,1 em ambos os casos. O PMI industrial da zona do euro caiu de 62,8 em julho para 61,4 em agosto, o menor patamar em seis meses e abaixo da estimativa preliminar de agosto e da previsão de analistas, de 61,5 em ambos os casos.
Na Alemanha, o PMI industrial caiu de 65,9 em julho para 62,6 em agosto, o menor nível em seis meses, abaixo da estimativa preliminar de agosto e também da previsão de analistas de 62,7 em ambos os casos. Ainda na Alemanha, as vendas no varejo caíram 5,1% em julho na comparação com junho após ajustes sazonais, frustrando previsões dos analistas, que projetavam queda menor, de 0,9%.
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China: O PMI industrial da China caiu de 50,3 em julho para 49,2 em agosto, segundo dados informados há pouco pela IHS Markit, em parceria com a Caixin Media. É a menor pontuação do índice em um ano e meio. Números abaixo da marca de 50 indicam contração da atividade.
