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- Com o alívio das restrições da pandemia, a Zoom precisará encontrar novas avenidas para crescer
- Pelo menos quatro corretoras cortaram o preço-alvo da ação da Zoom, segundo dados da Refinitiv
(Reuters) – A ação da Zoom registrava queda de 15% nesta terça-feira (31), após a empresa de videoconferência sinalizar queda maior do que a esperada na demanda e analistas questionarem os seus planos para o futuro, no momento em que as pessoas retornam aos escritórios.
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A Zoom e outros serviços de videoconferência como o Cisco, o Teams da Microsoft e o Slack da Salesforce ganharam milhões de novos usuários porque a pandemia forçou as pessoas a trabalharem, estudarem e se comunicarem com amigos e familiares de maneira remota.
Com o alívio das restrições da pandemia, a Zoom precisará encontrar novas avenidas para crescer. A empresa já fez uma aposta de US$ 14,7 bilhões na Five9, no mês de julho, para reforçar o seu negócio de central de atendimento.
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No entanto, analistas afirmam que levaria alguns trimestres para a Zoom retornar à sua taxa de crescimento básica.
“Há questões importantes sobre como a nova demanda do consumidor e as taxas de rotatividade dos clientes se estabilizarão no negócio após o afrouxamento das restrições contra a covid-19”, escreveram analistas do Daiwa Capital.
A receita estimada para o atual trimestre do Zoom é de US$ 1,015 bilhão a US$ 1,02 bilhão, indicando aumento de cerca de 31%, em comparação com taxas múltiplas de crescimento em 2020.
Pelo menos quatro corretoras cortaram o preço-alvo da ação da Zoom, segundo dados da Refinitiv. As ações da empresa caminhavam para o seu pior dia em quase nove meses.
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As ações da Zoom tiveram alta estratosférica desde fevereiro de 2020, com a avaliação chegando a US$ 175 bilhões em outubro. Agora, se as atuais perdas se mantiverem, a capitalização do Zoom será quase metade do pico de outubro.