A sexta-feira (12) começa com tom mais positivo para as bolsas internacionais, com os futuros de Nova York e as principais bolsas da Europa em leve alta. O pano de fundo para o bom humor dos investidores ainda é o reflexo dos números de inflação dos Estados Unidos abaixo do esperado, tanto ao consumidor (CPI) quanto ao produtor (PPI).
Tais dados aumentaram a percepção de que as chances para o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) moderar o ritmo de elevação dos juros nos próximos meses cresceu – com uma alta de “apenas” 0,50 ponto porcentual em setembro.
Além disso, a produção industrial da zona do euro subiu 0,7% em junho ante maio, bem acima da expectativa de analistas (0,1%), enquanto no Reino Unido o indicador caiu 0,9% em junho ante maio, menos que a retração de 1,7% esperada pelo mercado.
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Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam mistos após dias de ganho nesta semana que reduziram parte das fortes perdas da semana passada.
Esse ambiente mais favorável à tomada de risco sugere mais fôlego para o Ibovespa, que realizou lucros pontualmente ontem, mas segue em plena recuperação – impulsionado também pela temporada de balanços – com diversos destaques corporativos.
Por outro lado, o dólar pode seguir em alta frente ao real, visto que a moeda norte-americana sobe ante várias divisas emergentes e ligadas a commodities, como sugere também o índice DXY (que compara o dólar com uma cesta de moedas relevantes).
Agenda econômica (12/08)
Brasil: Nenhum indicador relevante está previsto. Entre os eventos, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra no evento O Futuro da Regulamentação dos Criptoativos no Brasil, que acontece em Brasília (9h30) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concede coletiva de imprensa sobre deliberações do grupo de acompanhamento do 5G (11h).
EUA: Destaque para a divulgação pela Universidade de Michigan das expectativas de inflação para a economia nos próximos 12 meses (11h).
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