O que este conteúdo fez por você?
- A expectativa no Brasil é que o os ativos locais exibam alguma realização de lucros em meio à agenda esvaziada
- Ao que tudo indica, hoje os investidores corrigem parte da reação negativa à ata do Federal Reserve
- O Fed projetou que os Estados Unidos deverão enfrentar uma leve recessão no fim do ano
A expectativa no Brasil é que o os ativos locais exibam alguma realização de lucros em meio à agenda esvaziada – durante a tarde de ontem, o Ibovespa se afastou quase 2 mil pontos da máxima do dia. Em termos de direcionadores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disseram durante a madrugada que o objetivo do Governo é “relançar” as relações com a China, que desde 2009 é o principal parceiro comercial do Brasil, o que pode trazer algum fluxo comprador adicional às empresas de commodities e exportadoras.
Leia também
Um tom mais positivo é observado nesta manhã de quinta-feira (13) entre os principais mercados internacionais, como os índices futuros do Nova York. Ao que tudo indica, hoje os investidores corrigem parte da reação negativa à ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), na qual a autoridade projetou que os Estados Unidos deverão enfrentar uma leve recessão no fim do ano. Na Europa, a produção industrial da zona do euro superou a expectativa e a China revelou uma inesperada alta nas exportações de março.
O Dollar Index (DXY), índice que mede as variações do dólar frente a outras seis divisas relevantes, recua, e os contratos futuros do petróleo operam em leve baixa, depois de subirem cerca de 2% na sessão anterior, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram perdas de 3,09% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 111,85 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: Sem indicadores econômicos relevantes. Entre os eventos, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, segue em Washington, onde tem compromissos do G20 e das reuniões do Fundo Monetário Internacional, e o Tesouro realiza leilão de títulos prefixados (11h00).
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
EUA: Destaque para a divulgação do índice de Preços ao Produtor (PPI) referente a março (9h30), além dos pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30).
Europa: A produção industrial da zona do euro subiu 1,5% em fevereiro ante janeiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat, superando a expectativa (0,6%). Na comparação anual, a produção industrial do bloco teve expansão de 2% em fevereiro. Na Alemanha, carro chefe do bloco, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) desacelerou para 7,4% em março, ante 8,7% em fevereiro, segundo a leitura final do indicador divulgada pela Destatis.
China: A balança comercial teve um desempenho melhor do que o esperado, com um superávit comercial em US$ 88,19 bilhões no mês passado –a expectativa era de US$ 41 bilhões. As exportações cresceram 14,8% em março, na comparação anual, ante queda de 6,8% no primeiro bimestre do ano, contra uma expectativa de recuo de 7%, enquanto as importações caíram 1,4% em março, após o recuo de 10,2% e uma previsão de queda de 5%.
Publicidade