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- Para decisão de juros mais tarde nos EUA, o mercado espera que o Fed paralise o ciclo de alta nesta reunião, mantendo os juros inalterados
- O Brasil espera a divulgação de dados sobre o setor de varejo
- Os mercados operam mais positivos, tanto na Europa, quanto os futuros de NY antes da decisão da política monetária dos EUA
Os mercados operam mais positivos tanto na Europa quanto os futuros de NY antes da decisão da política monetária dos EUA pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). No velho continente o viés positivo repercute o dado da produção industrial de abril na zona do euro que contrariou as expectativas de estabilidade e avançou 0,1%. Nos EUA, os futuros mostram indefinição, mas com S&P 500 e Nasdaq no terreno positivo, enquanto o Dow Jones tem leve queda.
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Por lá, antes da aguardada decisão de política monetária, seguida da fala do presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, o mercado irá digerir a inflação ao produtor que será conhecida ainda pela manhã. Para decisão de juros mais tarde nos EUA, o mercado espera que o Fed paralise o ciclo de alta nesta reunião, mantendo os juros inalterados agora e avance em mais 0,25 ponto percentual (pp) em uma próxima reunião. Para nosso time de economia, o histórico de atuação do Fed sugere que os juros avancem novamente, em 0,25 pp, e então o ciclo de elevação se encerre.
Em outros mercados, os contratos futuros de petróleo reduziram o ímpeto, mas seguem fortalecidos, após a Agência Internacional de Energia (AIE) elevar previsões de demanda e oferta da commodity para este ano, além de apresentar projeções para o próximo ano. Durante a madrugada, em Dalian na China, o minério de ferro avançou 1,51% aos US$ 112,34 por tonelada refletindo a expectativa de novo corte de juros na decisão da próxima semana do banco central chinês (PBoC).
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Após um movimento inicial de realização após sequência positiva, com o viés positivo externo e alta das commodities, o Ibovespa pode voltar a avançar. Além disso, logo pela manhã será conhecido o dado de vendas no varejo, com expectativa de desaceleração em abril, o que poderia corroborar a leitura de que a Selic pode começar a cair já na reunião de agosto.
Agenda econômica
Brasil: As vendas no varejo restrito e ampliado saem às 9h com a mediana das apostas indicando 0,2% de avanço em abril para o varejo restrito, após alta de 0,8% em março e queda de 2% para o varejo ampliado, após a forte alta de 3,6% na leitura anterior. A agenda ainda reserva o fluxo cambial semanal às 14h30.
EUA: Às 9h30 é esperado a inflação ao produtor (PPI) de maio, mas a principal agenda será a decisão de política monetária às 15h. Em seguida, é a vez de Jerome Powell, presidente do Fed, proferir coletiva.
Europa: À noite, já com os mercados ocidentais fechados, é a vez das leituras de maio da produção industrial e vendas no varejo na China, que caso mostrem sinais de fraqueza na segunda maior economia do mundo, podem reforçar a possibilidade de novos estímulos econômicos por lá
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