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- O clima volta a ser de cautela no exterior nesta manhã de terça-feira (15), apesar da confirmação de que o Banco do Povo chinês (PBoC) reduzirá várias de suas taxas de juros
- Os dados europeus sugerem uma economia em desaceleração, mas sem a mesma contrapartida na dinâmica de preços
- Ainda que o Ibovespa esteja entrando em uma região desvalorizada, após dez sessões consecutivas em queda, o cenário externo prejudica a recomposição dos preços
O clima volta a ser de cautela no exterior nesta manhã de terça-feira (15), apesar da confirmação de que o Banco do Povo chinês (PBoC) reduzirá várias de suas taxas de juros, em uma clara sinalização de estimulo ao consumo das famílias e das empresas.
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Os dados europeus sugerem uma economia em desaceleração, mas sem a mesma contrapartida na dinâmica de preços. As principais bolsas da Europa caem mais de 1% e os índices futuros de Nova York também sugerem perdas para os mercados à vista, embora em menor magnitude.
O índice DXY, que mede as variações do dólar ante outras moedas fortes, recua, enquanto os contratos futuros de petróleo operam com sinal negativo e os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 1,58% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 101,58 por tonelada.
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Ainda que o Ibovespa esteja entrando em uma região desvalorizada, após dez sessões consecutivas em queda, o cenário externo prejudica a recomposição dos preços. Ruídos políticos podem atrasar a votação no Senado sobre o novo arcabouço fiscal, que devem ficar para o fim do mês, limitando os ânimos locais, além de um possível anúncio de aumento de combustíveis pela Petrobras.
Agenda econômica
Brasil: Sem maiores dados econômicos, destaque para os eventos com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (12h), e os diretores Gabriel Galípolo (10h e 12h30), Fernanda Guardado (17h) e Mauricio Moura (15h30). Em paralelo, o Tesouro realiza leilão de títulos pós-fixados (11h00).
EUA: Destaque apenas para os números do varejo (9h00), o índice Empire State (9h30) e discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Minneapolis, Neel Kashkari (12h00).
Europa: A taxa de desemprego no Reino Unido avançou a 4,2% no trimestre até junho, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS), enquanto era prevista a manutenção em 4,0%, como visto nos três meses até maio. O salário médio semanal, excluindo bônus, acelerou a uma alta de 7,8% nos três meses até junho, contra uma expectativa de 7,3%. Já na Alemanha, o carro chefe da economia do bloco, o índice ZEW de expectativas econômicas avançou de -14,7 em julho a -12,3 em agosto, mas analistas previam -12,0.
China: O Banco do Povo da China (PBoC) injetou 401 bilhões de yuans (US$ 55,24 bilhões) por meio de um instrumento de liquidez de médio prazo de 1 ano, a uma taxa de juros de 2,50%. Antes, esta era de 2,65%. Ele também proveu 204 bilhões de yuans em fundos por meio de acordos de recompra reversa de sete dias, a uma taxa de 1,80%. Antes, ela era de 1,90%.
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A autoridade cortou ainda juros para seu instrumento permanente de empréstimos (SLF) em 10 pontos-base, com efeito imediato, além da taxa para o instrumento no empréstimo no overnight, a de 7 dias e a de 1 mês, a 2,65%, 2,80% e 3,15%, respectivamente. As instituições financeiras podem obter liquidez de curto prazo por meio do programa SLF do PBoC, ao usar bônus qualificados e outros ativos como colateral.