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Abertura de Mercado: Auxílio Brasil e precatórios pressionam Ibovespa

Abertura de Mercado: Auxílio Brasil e precatórios pressionam Ibovespa
Foto: Shutterstock/Immersion Imagery/Reprodução

Nesta quarta-feira (20), as bolsas da Ásia fecharam sem direção única após o banco central chinês deixar seus juros principais inalterados por mais um mês, apesar de recentes sinais de desaceleração econômica. Já na Europa e nos Estados Unidos os mercados acionários operam próximo da estabilidade. Os investidores digerem os números de inflação ao produtor da Alemanha e de preços ao consumidor da zona do
euro e Reino Unido, enquanto aguardam por discursos de dirigentes do Fed e balanços corporativos nos EUA.

A agenda de hoje traz resultados de IBM, Tesla e Verizon. Os contratos futuros do petróleo operam em baixa, revertendo parte dos ganhos da sessão anterior. Aqui no Brasil, em meio ao temor do mercado de um Auxílio Brasil fora do teto, o investidor acompanha nesta quarta-feira a votação da PEC dos Precatórios na comissão especial da Câmara. A inflação também fica no radar, com o preço médio do gás de cozinha já ultrapassando os R$ 100,00.

E diante da escalada do dólar, que chegou ontem no intraday a R$ 5,61, o Banco Central faz novo leilão extra de swap cambial para injetar mais recursos no sistema. Além das questões internas, a fraqueza dos futuros das bolsas de NY e queda do petróleo devem pesar no Ibovespa.

Agenda econômica 20/10

Brasil: A agenda desta quarta-feira traz a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, em dois eventos abertos à imprensa, às 16h e 19h. Está prevista ainda sessão de debate e votação na comissão especial da Câmara que analisa a PEC dos Precatórios (14h).

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EUA: Destaque para o Livro Bege do Federal Reserve (15h), além de discursos de dirigentes do Federal Reserve.

Europa: O índice de preços ao produtor (PPI) da Alemanha subiu 14,2% em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, o maior aumento desde outubro de 1974. Na comparação com o mês anterior, houve um avanço de 2,3%. O dado mostra aceleração ante agosto, quando a alta dos preços de julho havia sido de 1,5%. O índice veio acima do que esperava analistas, que apontavam ganhos de 12,0% na comparação com setembro de 2020 e de 1,5% em relação a agosto deste ano.

O índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro subiu 3,4% em setembro ante igual mês do ano passado, acelerando em relação à alta de 3% observada em agosto. O resultado confirmou a estimativa preliminar e veio em linha com a expectativa de analistas. A inflação do bloco no mês passado se afastou ainda mais da meta oficial de 2% do Banco Central Europeu (BCE), ao atingir o maior patamar desde setembro de 2008. Em relação a agosto, o CPI da zona do euro avançou 0,5% em setembro, também como se previa.

O CPI do Reino Unido subiu 3,1% em setembro em relação ao mesmo mês de 2020. O resultado veio 0,1 ponto porcentual abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam alta de 3,2%. No comparativo com o mês anterior, o avanço foi de 0,3%, ante projeção de 0,4%.

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