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- Fed divulga sua decisão de juros (15h)
- As principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York rondam a estabilidade, enquanto o dólar recua frente a maioria das divisas internacionais
Os investidores aguardam nesta quarta-feira (22) as decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC) brasileiro, sobre as taxas de juros nos Estados Unidos e no mercado doméstico, fazendo com que as oscilações dos preços dos ativos sejam mais estreitas – apesar do adiamento da apresentação da nova âncora fiscal para abril impor uma maior cautela e, praticamente, eliminar a possibilidade de algum movimento da Selic hoje.
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O contraponto vem com as primeiras nomeações do governo às diretorias no Banco Central para cargos mais técnicas: a área de Política Monetária ficou com Rodolfo Fróes, que teve passagens pelo Fator e pelo Brasil Plural, e a área de Fiscalização foi para Rodrigo Monteiro, um servidor de carreira.
A sessão mais importante da semana começou sem um viés muito claro do exterior, refletindo a maior cautela dos investidores antes da decisão de política monetária do Fed, prevista para ser divulgada às 15h. Embora as apostas apontem, majoritariamente, para uma elevação de 0,25 ponto porcentual nos Fed Funds, como são chamadas as taxas básicas de juros nos EUA, uma eventual alteração de rota dos dirigentes (ou seja, ou não fazer nada ou elevar o ritmo) pode marcar uma alternância da postura do principal banco central do mundo.
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Nesse ambiente, as principais Bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York rondam a estabilidade, enquanto o dólar recua frente a maioria das divisas internacionais. Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam em baixa, enquanto os preços futuros do minério de ferro tiveram queda de 2,15% na madruga em Dalian, na China, cotados ao equivalente a US$ 125,70 por tonelada.
Agenda econômica
Brasil: O Copom anuncia sua decisão (18h30), embora o mercado já antecipe a estabilidade da Selic em 13,75%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem reuniões com os presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) (11h) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) (15h). O governo publica o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do primeiro bimestre de 2023 (16h30), com entrevista do secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento e Orçamento, Paulo Bijos, e do secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron (17h).
EUA: O Fed divulga sua decisão de juros às 15h e o presidente da instituição, Jerome Powell, concede entrevista às 15h30. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, testemunha no Senado às 15h30.
Europa: Os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), Fábio Panetta (10h45) e Joachim Nagel (14h) falam em eventos. Mais cedo, a inflação ao consumidor no Reino Unido veio acima das expectativas, após desacelerar por três meses seguidos, elevando as chances de que o Banco da Inglaterra (BoE) eleve juros mais uma vez amanhã (23).
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