O cenário de maior aversão ao risco volta a predominar nos mercados internacionais nesta manhã desta quarta-feira (22). Cotações do petróleo recuam mais de 4% com expectativas de que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pedirá hoje a suspensão temporária do imposto federal cobrado sobre a gasolina em uma tentativa de reduzir os preço dos combustíveis. As principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York recuam acima de 1%. No mercado brasileiro, o ambiente externo deve impedir alguma melhora para os ativos locais.
Nas próximas horas, diante de uma agenda de indicadores mais fraca, os investidores devem focar novamente nas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, ao Comitê Bancário do Senado dos EUA e de outros dirigentes do Fed.
No Brasil, a preocupação dos investidores fica com as incertezas em torno da Petrobras e o rumo dos preços dos combustíveis. O Ibovespa trabalha em região de importante suporte marcado pelos 100.000 pontos, onde tenta montar fundo de curto prazo. Ganhará força na compra se conseguir vencer os 103.000 pontos, abrindo espaço para uma reação até a reta de resistência mais curta nos 107.700 pontos.
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Do lado negativo, em caso de perda dos 100.000 pontos, seguida pelos 98.400 pontos (mínima do ano), o índice retomaria a tendência de baixa e neste caso, a onda corretiva “c” poderia ser formada próximo aos 93.400 pontos e não nos 100.000 pontos, como havia sido anteriormente projetado.
Agenda não conta de indicadores relevantes, com destaque apenas para discursos de banqueiros centrais.
Agenda econômica 22/06
Brasil: Sem indicadores, com destaque apenas para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participa de premiação do jornal O Globo, no Rio de Janeiro (19h).
EUA: O presidente do Fed, Jerome Powell, fala ao Comitê Bancário do Senado (10h30). Além disso, outros dirigentes da instituição discursarão em eventos durante o dia: Thomas Barkin, de Richmond, e Patrick Harker, de Philadelphia (13h), e Charles Evans, de Chicago (13h50).
Europa: Destaque para a prévia do índice de confiança do consumidor da zona do euro em junho (11h)
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