A semana vai chegando ao fim ainda refletindo o ambiente de maior aversão ao risco. Dessa vez, a fraqueza retrata a divulgação das prévias de Índices de Gerente de Compras (PMIs) na Europa, que caíram ao menor nível em mais de 20 meses. Ainda hoje sai o PMI dos Estados Unidos. Como resultado, as principais bolsas do velho continente e os índices futuros de Nova York mostram perdas superiores a 1% nesta manhã de sexta-feira (23).
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Entre as commodities a direção não é uniforme, com os contratos futuros do petróleo em queda de mais de 2%, revertendo os ganhos de ontem e seguindo para encerrar a quarta semana consecutiva de perdas. Os preços futuros do minério de ferro fecharam em alta de 1,34% na bolsa da Dalian, cotados aos US$ 101,30 por tonelada.
No mercado global de moedas, o índice DXY, que mede as variações do dólar frente a outras seis divisas relevantes, sobe e aumenta os ganhos da sessão anterior – quando renovou as máximas desde 2002.
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Aqui no Brasil, contudo, a percepção de que a economia está em melhores condições (ou, pelo menos,
em outra fase do ciclo monetário), pode fazer com que os ativos operem novamente de forma descolada do exterior, como tem sido a tônica recente do Ibovespa. Contudo, as preocupações com a possibilidade de uma recessão mundial podem retirar um pouco do apetite ao risco, sugerindo a realização pontual de lucros de ativos que performaram bem recentemente.
Agenda econômica (23/09)
Brasil: Sem maiores destaques, a agenda traz a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana do mês pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e os leilões de linha de até US$ 2 bilhões pelo Banco Central (10h30).
EUA: O presidente do Fed, Jerome Powell, fala em evento (15h) no qual a vice-presidente da instituição, Lael Brainard, também participará, assim como a diretora da autoridade monetária, Michelle Bowman. Antes (10h45), sai a preliminar do PMI Composto.
Europa: O PMI Composto da zona do euro caiu a 48,2 em setembro, no menor nível em 20 meses, enquanto o da Alemanha cedeu para a pior marca em pouco mais de dois anos (28 meses), aos 45,9 pontos.
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