O que este conteúdo fez por você?
- Fôlego limitado reflete possível cautela dos investidores antes das reuniões de política monetária do Federal Reserve, que começa hoje e termina amanhã, além do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira.
- O dólar tenta subir ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo oscilam perto da estabilidade, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram alta de 1,36% na madrugada em Dalian.
- O IPCA-15 em destaque pode dar uma dinâmica totalmente distinta aos nossos ativos hoje –especialmente depois dos resultados do setor de serviços, limitando apostas mais enfáticas de corte na Selic na próxima reunião do Copom, no início de agosto.
A maioria dos mercados internacionais mostra fôlego limitado nesta manhã de terça-feira, provavelmente refletindo a cautela dos investidores antes das reuniões de política monetária do Federal Reserve, que começa hoje e termina amanhã, além do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira.
Leia também
Em ambos os casos, são esperadas extensões do movimento de aperto monetário, possivelmente com a adição de 0,25 pp aos juros dessas economias, mas as incertezas recaem sobre o pós reunião: haverá (ou não) sinais de estabilização dos juros daqui em diante? Alternativamente, a iminência de novos estímulos na China serve como contraponto e evita que o mau humor impere agora cedo.
Nesse ambiente, as bolsas europeias e os índices futuros de Nova York têm leve alta. O dólar tenta subir ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo oscilam perto da estabilidade, após caírem mais cedo em um movimento de realização de lucros, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram alta de 1,36% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 119,94 por tonelada.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Esse desempenho externo deveria limitar o ânimo por aqui, mas a divulgação do IPCA-15, logo cedo, pode dar uma dinâmica totalmente distinta aos nossos ativos hoje –especialmente depois dos resultados do setor de serviços, que têm vindo acima do esperado, limitando apostas mais enfáticas de corte na Selic na próxima reunião do Copom, no início de agosto.
Agenda econômica
Brasil: A agenda conta com o boletim Focus (8h25), o IPCA-15 de julho (9h) e os dados de arrecadação federal em junho (10h30). Para o dado de inflação, a expectativa é de contração de 0,03% em julho, após expansão 0,04% em junho e nove leituras positivas consecutivas. O resultado deve ser influenciado pelo efeito do bônus de Itaipu e do subsídio federal às montadoras ao longo do mês.
Entre os eventos da sessão, o Tesouro realiza leilão de venda de títulos públicos (11h), o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, cumpre agenda fechada na sede da instituição e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouveia Vieira (10h).
EUA: O Fundo Monetário Internacional (FMI) publica a atualização do relatório de Perspectivas da Economia Mundial (10h) e o Conference Board informa o índice de confiança do consumidor em julho (11h). Entre os balanços a serem conhecidos, 3M, GE e GM publicam resultados antes da abertura dos mercados, enquanto Alphabet e Microsoft depois do fechamento.
Europa: O índice IFO de sentimento das empresas na Alemanha caiu para 87,3 pontos em julho, abaixo do esperado, ante 88,6 pontos em junho, em sua terceira queda consecutiva.
Publicidade