Os mercados retomam nesta sexta-feira (25) as negociações nos Estados Unidos após o feriado ontem, mas o fôlego é limitado de uma maneira geral e o principal tema continua sendo a sinalização da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), de que a maioria dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) está disposta a reduzir o ritmo do aperto monetário.
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A liquidez também deve seguir restrita, uma vez que as bolsas dos EUA terão horário de funcionamento reduzido hoje, encerrando as negociações às 15h (horário de Brasília). Na Europa, as bolsas operam sem direção única, mas também com pouco impulso, com investidores de olho em dados da Alemanha de revisão do Produto Interno Bruto (PIB) e a confiança do consumidor que vieram melhores do que esperado. Ao mesmo tempo, as preocupações são persistentes com a piora do número de casos do Covid-19 na China, o que levou a nova rodada de perdas nos mercados asiáticos.
No Brasil, as atenções seguem voltadas para as notícias políticas-econômicas e para a o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Neste sentido, investidores devem monitorar evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com participação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Também para hoje está programado encontro entre o grupo do governo
de transição de Minas e Energia e o presidente da Petrobras.
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Entre as commodites, o petróleo segue em alta, o que pode dar impulso às ações do setor, enquanto os preços futuros do minério de ferro registraram ganhos de 3,27% durante à madrugada em Dalian, cotados aos US$ 105,85/tonelada.
Agenda econômica
Brasil: Na agenda econômica, sai hoje a nota do setor externo pelo Banco Central, às 9h30. Às 14h30 será a vez do Relatório Mensal da Dívida, ambos referentes ao mês de outubro.
Europa: Está prevista a presença do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) em evento às 14h00. Segundo revisão divulgada, a Alemanha teve crescimento de 0,4% no PIB do terceiro trimestre de 2022, versus crescimento de 0,3% divulgado anteriormente.