Mercado

Abertura de Mercado: dados do IPCA, ata do Copom e mau humor no exterior puxado pela China e juros dos EUA pautam as bolsas nesta terça-feira

A ata do Copom e os dados do IPCA são os principais direcionadores, mas que podem ser ofuscados pelo exterior

Painel da B3 (Foto: Gabriela Biló/Estadão)

A aversão ao risco ainda se faz presente nos mercados internacionais, sob a perspectiva de que os juros americanos permanecerão em níveis elevados por mais tempo do que se imaginava. As bolsas europeias e índices futuros de Nova York operam em queda neste início de terça-feira (26).

A percepção errada da recuperação da economia chinesa, após novos sinais de problemas no setor imobiliário, e a possível paralisação do governo americano impedem uma visão mais construtiva dos investidores, ao menos no curto prazo, penalizando a renda variável e valorizando o dólar e o ouro.

Os contratos futuros do petróleo recuam e os preços futuros do minério de ferro fecham em baixa de 1,64% na madrugada em Dalian, cotados a US$ 115 por tonelada.

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O clima internacional pode limitar o interesse por ativos domésticos. O conteúdo da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e a leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) são os principais direcionadores, mas possivelmente insuficientes para alterar o rumo da bolsa. Pesa contra também a pretensão do governo Federal de rever a forma de pagar os precatórios.

Agenda econômica

Brasil: O Banco Central divulgou a ata do Copom logo cedo (8h), no mesmo horário em que foram conhecidos o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-M) deste mês e Sondagem da Construção pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Ainda antes da abertura dos mercados à vista, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informa o IPCA-15 de setembro, para o qual espera-se avanço mensal de 0,38%, uma aceleração provocada pelas altas dos preços administrados e serviços.

Entre os eventos, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestra em dois eventos em São Paulo (10h30 e 17h30) e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, palestra em outro evento (12h30).

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