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- Ambiente positivo nos principais mercados internacionais, refletindo ainda a leitura benigna dos investidores sobre a decisão do Federal Reserve (Fed) - banco central dos EUA -, que elevou seus juros ontem em 0,25 ponto percentual (pp), como o esperado pelo mercado.
- As principais bolsas da Europa sobem, apesar da espera pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) ainda pela manhã, assim como os índices futuros de Nova York exibem ganhos.
- O dólar se enfraquece ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo sobem, enquanto os preços futuros do minério de ferro destoaram, caindo mais de 3% na madrugada em Singapura.
A sessão dessa quinta-feira deve começar em meio a um ambiente positivo nos principais mercados internacionais, refletindo ainda a leitura benigna dos investidores sobre a decisão do Federal Reserve (Fed) – banco central dos EUA -, que elevou seus juros ontem em 0,25 ponto percentual (pp), como o esperado pelo mercado. É válido notar que a autoridade monetária não se comprometeu com seus próximos passos, condicionando as decisões futuras ao desempenho da atividade e inflação à frente – o que, segundo os dados sugerem, vem mostrando claros sinais de desaceleração.
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Em meio a este cenário, as principais bolsas da Europa sobem, apesar da espera pela decisão do Banco Central Europeu (BCE) ainda pela manhã, assim como os índices futuros de Nova York exibem ganhos, especialmente o Nasdaq futuro, impulsionado pelo salto das ações da Meta (META) no pré-mercado, após reportar ampliação de lucro e receita na comparação anual.
Para além desse mundo das bolsas, o dólar se enfraquece ante outras moedas principais, os contratos futuros do petróleo sobem, revertendo perdas de ontem, enquanto os preços futuros do minério de ferro destoaram, caindo mais de 3% na madrugada em Singapura.
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Essa valorização externa pode manter o ânimo local, embora fatores intrinsicamente locais devam ser avaliados – como a recepção dos investidores aos dados de produção da Petrobras (PETR3;PETR4).
Agenda econômica
Brasil: Estão previstos o leilão de títulos públicos prefixados do Tesouro (11h), os dados do Caged de junho (14h) e do resultado primário do Governo Central (14h30). Para o Caged a expectativa é de geração de 162 mil vagas em junho, após 155.270 em maio. Já o Governo Central deve registrar déficit primário de R$ 45,30 bilhões, após R$45,014 bilhões em maio. Entre os eventos, o Presidente Lula tem reuniões com Ministros, incluindo o da Fazenda, Fernando Haddad (9h), e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates (16h), no palácio da alvorada. Haddad também se encontra com a Ministra do Planejamento, Simone Tebet. Estão programados também os balanços de Vale e Multiplan, após o fechamento dos mercados.
EUA: A agenda conta com a publicação do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, as encomendas de bens duráveis em junho e os pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30). Entre os eventos, o Federal Reserve faz reunião para avaliar propostas de novas regras para bancos americanos ((14h) e, depois do fechamento dos mercados acionários, saem os balanços da Intel, Ford, Mastercard e McDonald’s.
Europa: O Banco Central Europeu (BCE) anuncia decisão monetária (9h15) e a presidente da instituição, Cristine
Lagarde, concede entrevista (9h45).
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