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Abertura de Mercado: China e petróleo devem impulsionar Ibovespa hoje

Abertura de Mercado: China e petróleo devem impulsionar Ibovespa hoje
Bolsa de valores de São Paulo REUTERS/Paulo Whitaker

O ambiente positivo no exterior e alta do petróleo devem apoiar o Ibovespa e as ações da Petrobras no pregão desta terça-feira (28). A principal novidade no âmbito internacional foi o anúncio da China em relaxar as exigências de quarentena no combate ao vírus da Covid-19. No entanto, a perspectiva de elevação do piso do Auxílio Brasil de R$ 400,00 para R$ 600,00 traz cautela para o cenário fiscal brasileiro, o que pode limitar o ânimo também nos mercados de juros e de câmbio.

Fica ainda no radar dos investidores no Brasil para o dia de hoje  a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos combustíveis, a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e do Relatório Mensal da Dívida Pública.

A China anunciou nesta terça-feira (28) que vai relaxar exigências de quarentena, inclusive para viajantes estrangeiros. A Comissão Nacional de Saúde da China emitiu um comunicado em que informa que reduzirá o período total de quarentena de 21 dias para 10, tanto para viajantes que entram no país quanto para pessoas que tiveram em contato próximo com pacientes com Covid-19.

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O órgão do governo também afrouxou seus requisitos de teste para pessoas em quarentena. Além disso, o presidente do Banco do Povo da China disse, em entrevista, que promete manter uma política monetária acomodatícia para apoiar a recuperação do país.

Nesse ambiente, as bolsas na Ásia fecharam em alta e os mercados acionários na Europa sobem, bem como os índices futuros em Nova York apesar dos persistentes receios de recessão em meio à tendência global de aperto monetário para combater a escalada da inflação. Os contratos futuros de petróleo também avançam enquanto o índice DXY do dólar, que mede as variações da moeda norte-americana frente a outras seis divisas relevantes, oscila próximo da estabilidade.

Agenda econômica 28/06

Brasil: O Caged de maio (10h30) será comentado em entrevista do ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira (11h). A mediana do mercado indica criação líquida de 181.250 postos formais de trabalho em maio, após saldo positivo de 196.966 vagas em abril. O Relatório Mensal da Dívida de abril e maio sai à tarde (14h30), seguido de coletiva do coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luís Felipe Vital (15h).

Os servidores do Banco Central fazem nova assembleia hoje para deliberar sobre a continuidade ou não da greve. Nesta manhã, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, participa de audiência pública na Câmara dos Deputados sobre preços de combustíveis e energia, enquanto o senador Fernando Bezerra Coelho apresenta relatório final da PEC dos Combustíveis.

EUA: O índice de confiança do consumidor norte-americano em junho será divulgado pelo Conference Board (11h). Dois presidentes regionais do Federal Reserve que não votam nas reuniões deste ano falam hoje: Thomas Barkin, de Richmond (9h) e May Daly, de São Francisco (13h30). A cúpula de líderes do G7 encerra encontro e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reúne-se também nesta terça-feira.

Europa: O índice de confiança do consumidor da Alemanha caiu de -26,2 pontos em junho para -27,4 em julho, segundo projeção divulgada pelo instituto alemão GfK. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas, que esperavam queda a -27,0.

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