A semana tem início com as bolsas europeias e os índices futuros em Nova York operando em forte baixa, após notícia de que os EUA e aliados europeus estão considerando banir importações de petróleo russo, em mais uma sanção pela guerra
na Ucrânia. Com isso, o petróleo tipo Brent saltou para quase US$ 140 por barril durante a madrugada. Nas últimas horas, porém, as cotações do petróleo desaceleraram ganhos após a Rússia anunciar um novo cessar-fogo e a abertura de
corredores humanitários em diversas áreas da Ucrânia. Mas ainda assim, os contratos futuros do petróleo registram forte alta.
Diante do tenso cenário geopolítico, indicadores econômicos divulgados na Europa, como as encomendas à indústria da Alemanha, que superaram as expectativas, e as vendas no varejo do país, que avançaram como previsto, acabaram ficando em
segundo plano. Apesar do anúncio de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, o investidor segue pessimista após o presidente russo ter desrespeitado o acordo para permitir corredores humanitários para fuga de civis de zonas de combate.
Aqui no Brasil, o cenário mais pessimista no exterior, com disparada do petróleo, forte queda das bolsas, dólar valorizado ante algumas rivais e maioria das moedas emergentes, deve pesar nos mercados domésticos num dia de agenda local esvaziada.
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Agenda econômica 07/03
Brasil: A agenda local traz esta semana o IGP-DI de fevereiro (amanhã), produção industrial de janeiro (quarta-feira), vendas no varejo e dados de emprego do Caged (quinta-feira) e o IPCA de fevereiro (sexta-feira). Hoje sai o relatório Focus do Banco Central.
EUA: Na quinta-feira tem inflação ao consumidor (CPI). Na sexta-feira será divulgado o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan.
Europa: Destaque para a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), na quintafeira. Na terça-feira sai o PIB da zona do euro e a produção industrial da Alemanha.
Na sexta-feira será divulgado o índice de preços ao consumidor da Alemanha. Hoje, mais cedo, foram divulgadas as encomendas à indústria alemã, que subiram 1,8% ante o mês anterior, superando as expectativas, enquanto as vendas no varejo avançaram 2%, como se previa.
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China: Os últimos dados da balança comercial chinesa superaram as expectativas no primeiro bimestre deste ano, mas mostraram significativa desaceleração em relação a dezembro.