Nesta manhã de quarta-feira, os índices futuros das bolsas de Nova York e as bolsas europeias operam em baixa, em meio às incertezas sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na perspectiva de crescimento global. O ambiente também é de cautela um dia antes da decisão de política monetária do Banco Central Europeu. Nos EUA ficam no radar o Livro Bege e discurso de dirigente no Fed.
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Já os contratos futuros do petróleo sobem, depois de acumularem perdas por três sessões consecutivas, em parte por dúvidas sobre a perspectiva da demanda pela commodity. No cenário doméstico, além do exterior negativo, devem nortear os negócios os desdobramentos políticos após as manifestações ocorridas no feriado ontem.
Agenda econômica 08/09
Brasil: A Anfavea divulga os dados de agosto de produção e vendas, enquanto a FGV informa os IGP-DI do mês passado.
EUA: Hoje saem o Relatório Jolts de emprego dos EUA de julho (11h) e o Livro Bege (15h). O presidente do Fed de Nova York, John Williams, participa de sessão de perguntas e respostas na St. Lawrence University (14h10).
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Europa: O PIB da zona do euro cresceu 2,2% no segundo trimestre deste ano ante o primeiro trimestre, de acordo com a terceira e última leitura do dado. Na comparação anual, o PIB do bloco teve expansão de 14,3% entre abril e junho. Os dados finais ficaram acima das estimativas anteriores, que mostravam alta de 2% no confronto trimestral e acréscimo de 13,6% em relação a um ano antes.
Na Alemanha, o índice de expectativas econômicas caiu de 40,4 pontos em agosto para 26,5 pontos em setembro, se enfraquecendo pelo quarto mês consecutivo, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo instituto alemão ZEW. A produção industrial da Alemanha cresceu 1% em julho ante junho. O resultado superou a expectativa de analistas, que previam acréscimo de 0,7% no período.
Ásia: O PIB real do Japão subiu 1,9% no segundo trimestre deste ano, acima da alta de 1,3% na divulgação preliminar. Em comparação ao primeiro trimestre, por sua vez, o PIB subiu 0,5% na leitura final, ante crescimento de 0,3% na preliminar. Na China, as exportações deram um salto anual de 25,6% em agosto, bem acima da expectativa de analistas, que previam ganho de 17% no período. Em julho, as exportações chinesas foram 19,3% maiores do que um ano antes.
Também na comparação anual, as importações chinesas aumentaram 33,1% em agosto, ganhando força em relação à alta de 28,1% de julho e superando o consenso do mercado, de acréscimo de 25,7%.
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