Os nomes das construtoras selecionadas para participar do programa habitacional da cidade de São Paulo, denominado Pode Entrar, foram divulgados na última semana, após serem antecipadas pelo Broadcast. A Plano&Plano (PLPL3) foi a que teve o maior número de unidades contratadas. Depois, vieram MRV (MRVE3) e Direcional (DIRR3) e, por último, a Tenda (TEND3).
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Em um primeiro momento, o mercado reagiu positivamente à participação das empresas no processo, mas, posteriormente, o comportamento das ações oscilou, em meio também a um cenário conturbado causado por uma aversão ao risco e pela expectativa de manutenção da alta dos juros, variável a qual esse setor é muito sensível.
Segundo os estrategistas de ações da Santander Corretora, Ricardo Peretti e Alice Corrêa, o Pode Entrar pode ser um catalisador importante para as empresas do setor de Construção Civil com exposição ao segmento de baixa renda. Isso porque propicia uma maior previsibilidade de recursos, diminui o risco de venda e da execução dos projetos, além de oferecer um alívio de curto prazo na alavancagem financeira,
potencialmente impedindo que as empresas violem os covenants.
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Eles destacam que mais uma fase do programa deve ser realizada nos próximos dias, envolvendo 20 mil unidades, além das 38,8 mil da primeira rodada do leilão. “Caso programas habitacionais, semelhantes ao de São Paulo, sejam implementados em mais municípios brasileiros, acreditamos que empresas com exposição a outras regiões além da capital paulista poderiam se beneficiar, principalmente aquelas que obtiverem um maior número de unidades aprovadas nos leilões”, afirmam.
No entanto, eles não esperam um rali das ações no curto prazo porque o alto patamar dos juros no País, e sem sinalização de queda, é um limitador importante da expansão do setor.
Fernando Siqueira, head de Research da Guide Investimentos, também faz uma ressalva de que nem todas as empresas com ações em bolsa do setor têm atuação em habitação popular. Trata-se de um nicho específico onde estão Plano&Plano, Cury, Direcional, MRV, Tenda. “As empresas voltadas para média e alta renda, como Cyrela, Eztec, devem continuar sofrendo com juros altos, custos de construção elevados e excesso de oferta”, afirma.
Com relação às recomendações de Top Picks para esta semana, a CM Capital trocou a carteira toda. Foram retiradas Cemig PN, Grupo Mateus ON, JBS ON, Marfrig ON e Rumo ON e entraram Braskem PNB, MRV ON, Netflix BDR, Positivo ON e Tim ON.
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A Mirae Asset trocou Iochpe Maxion ON e JHSF ON por Embraer ON e Iguatemi Unit.
A MyCap substituiu Iochpe Maxion ON por B3 ON.
E a carteira da Órama teve quatro alterações: saíram Bradesco PN, Lojas Renner ON, Porto ON e XP BDR e entraram Banco ABC PN, Equatorial ON, Prio ON e Sanepar Unit.
Veja a lista abaixo.
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ATIVA INVESTIMENTOS
3R Petroleum ON
BTG Pactual Unit
Eletrobras PNB
Embraer ON
Marfrig ON
BB INVESTIMENTOS
Cyrela ON
Multiplan ON
Petz ON
Sabesp ON
Suzano ON
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CM CAPITAL
Braskem PNB
MRV ON
Netflix BDR
Positivo ON
Tim ON
DAYCOVAL
CSN ON
Itaú Unibanco PN
Lojas Renner ON
Petrobras PN
Vale ON
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GUIDE INVESTIMENTOS
Arezzo ON
Assaí ON
Banco do Brasil ON
Totvs ON
Weg ON
INTER
AES Brasil ON
CSN ON
Taesa Unit
Minerva ON
Multiplan ON
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MIRAE ASSET
Assaí ON
Embraer ON
Gerdau PN
Iguatemi Unit
Vale ON
MODALMAIS
AES Brasil ON
BB Seguridade ON
Copasa ON
Embraer ON
Irani ON
MYCAP
Eternit ON
B3 ON
Minerva PN
Prio ON
Randon PN
ÓRAMA
Banco ABC PN
Equatorial ON
Minerva ON
Prio ON
Sanepar Unit
SANTANDER
Hypera ON
Itaú PN
Localiza ON
Totvs ON
Vale ON