- A companhia reportou resultados muito abaixo do esperado, com prejuízo líquido de R$ 268,5 milhões e queda de 24,6% da receita líquida
- Diante dos dados, o BTG baixou o preço-alvo das ações de R$ 40 para R$ 12,25, mas manteve a recomendação de compra
- “Na nossa opinião, 2021 foi um ano para esquecer – as margens da Tenda sofreram muito (com os custos de construção mais altos), levando a uma grande perda no quarto trimestre”, afirma o BTG
A construtora Tenda Engenharia (TEND3) teve um ano ‘para esquecer’, segundo relatório do BTG Pactual. A companhia teve prejuízo líquido de R$ 268,5 milhões no 4º trimestre, quando as expectativas da instituição financeira eram de um resultado negativo de R$ 28 milhões. Paralelamente, a receita líquida caiu 24,6% em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 517,2 milhões.
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O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), que mede o resultado da operação da empresa, ficou negativo em R$ 216,9 milhões. Diante dos dados, o BTG baixou o preço-alvo das ações de R$ 40 para R$ 12,25, mas manteve a recomendação de compra. Até às 11h59, a TEND3 caía 21,96%, aos R$ 9,56.
“Na nossa opinião, 2021 foi um ano para esquecer – as margens da Tenda sofreram muito (com os custos de construção mais altos), levando a uma grande perda no quarto trimestre”, afirma o BTG. “Achamos que a Tenda atingiu o fundo, operacionalmente falando, no 4T21 – as margens devem começar a se recuperar […] e 2022 deve ser muito melhor.”
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