Bruna Camargo – A Ágora Investimentos e o Bradesco BBI reduziram o preço-alvo para as ações do BTG Pactual, de R$ 40 para R$ 25, o que representa potencial de alta de 26,7% em relação ao último fechamento. Os papéis seguem com recomendação de compra.
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Em relatório, os analistas Gustavo Schroden, do BBI, e Maria Clara Negrão, da Ágora, justificam a alteração por avaliarem que “o BTG Pactual deve enfrentar um 2022 desafiador. O crescimento mais fraco do PIB do Brasil e uma taxa Selic de dois dígitos devem impactar as receitas de IB (banco de investimento) do BTG Pactual e desacelerar seu crescimento de Asset and Wealth Management”, afirmam.
Os analistas destacam que reduziram a estimativa de lucro líquido para 2022 do BTG Pactual em 16,9%, projetando 1,7% de crescimento neste ano. “Estamos agora 2,4% abaixo da estimativa de consenso para 2022”, descrevem.
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No entanto, Schroden e Negrão acrescentam que os fatores negativos já parecem precificados para o banco, e por isso a recomendação de compra dos papéis foi mantida. “Os riscos parecem precificados, já que o BTG Pactual está sendo negociado a 11,5x 2022 P/L, ou 37,5% abaixo de seu pico de 18,5x”, indicam os analistas.