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Ações da Ambev (ABEV3) caem após Cade limitar exclusividade

A Ambev não pode assinar novos contratos exigindo exclusividade para venda de cerveja até o final da Copa

Ambev está proibida de vender cerveja com exclusividade até o fim da Copa do Mundo. (Foto: Divulgação/Ambev)
  • O Cade determinou que a companhia não poderá assinar novos contratos exigindo exclusividade para venda de cerveja em bares, restaurantes e casas noturnas até o final da Copa
  • A ação foi aberta pela Heineken, principal concorrente da Ambev
  • Às 11h47, a ABEV3 tinha quedas de 3,19%, cotada a R$ 15,17

As ações da Ambev (ABEV3) abriram o pregão desta sexta-feira (23) em queda depois que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) concedeu uma medida preventiva proibindo a companhia de assinar contratos exclusivos com bares para a Copa do Mundo. Às 11h47, a ABEV3 tinha quedas de 3,19%, cotada a R$ 15,17.

Na decisão, o Cade determinou que a companhia não poderá assinar novos contratos exigindo exclusividade para venda de cerveja em bares, restaurantes e casas noturnas até o final do campeonato de futebol, em 18 de dezembro.

A ação foi aberta pela Heineken, principal concorrente da Ambev. Em nota, o Cade disse que “a prática da Ambev, detentora das cervejas Antarctica, Brahma, Budweiser, Skol, Stella Artois, estava impedindo, em determinados estabelecimentos, a venda da Heineken e também das bebidas da Cervejaria Petrópolis (Itaipava) e Estrella Galicia, que alegaram ter o mesmo prejuízo causado pela conduta”.

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Com a medida preventiva, fica determinado que apenas 20% dos locais que façam vendas de cervejas da Ambev poderão ter contratos de exclusividade. Nos outros, a companhia vai precisar permitir que cervejas de outras marcas sejam vendidas, sob risco de multa de R$ 1 milhão por dia e possibilidade de suspensão dos contratos de exclusividade por até cinco anos em caso de descumprimento.

A medida começa a valer imediatamente, mas a Ambev ainda tem direito a recurso no Tribunal do Cade.