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Veja as ações que podem valorizar com a Copa do Mundo

O evento deve estimular principalmente o setor de consumo, afirmam os analistas ouvidos pelo E-Investidor

Veja as ações que podem valorizar com a Copa do Mundo
Comemoração de gol da Seleção Brasileira em jogo das Eliminatórios da Copa (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)
  • Os encontros para assistir aos jogos costumam ser acompanhados de petiscos e bebidas, e podem despertar o interesse para compra de uma TV, por exemplo
  • Segundo analistas, é esperada uma valorização de ações como Ambev (ABEV3), Via (VIIA3), Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3), Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), Assaí (ASAI3), Atacadão (CRFB3), Grupo SBF (SBFG3), Vulcabras (VULC3) e Cielo (CIEL3)

Abel Serafim, especial para o E-Investidor – A Copa do Mundo não só movimenta o sentimento das pessoas, das torcidas, mas também a economia. Em ano marcado pela busca do Brasil pelo hexa, o investidor também pode começar a apostar no título, ou melhor, nas ações que podem se valorizar com a competição.

O E-Investidor conversou com especialistas da Terra Investimentos, Órama e Inv que recomendaram as empresas que devem crescer no período. Veja também 5 ações para curtir a Copa do Mundo sem preocupação com o curto prazo.

O setor de consumo deve se beneficiar do evento esportivo, afirmam os analistas. Os encontros para assistir  aos jogos costumam ser acompanhados de petiscos e bebidas, e podem despertar o interesse para a compra de uma TV, por exemplo.

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Nessa esteira, é esperada uma valorização de ações como Ambev (ABEV3), Via (VIIA3), Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3), Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), Assaí (ASAI3), Atacadão (CRFB3), Grupo SBF (SBFG3), Vulcabras (VULC3) e Cielo (CIEL3).

“A Copa do Mundo atua como um fato gerador de consumo, estimulando a economia. Assim, os setores que não se beneficiam deste evento são: seguros e previdências, energia elétrica e serviços médicos”, afirmam Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos.

De acordo com os analistas da Terra, a Copa não vai aumentar o consumo de remédios, por exemplo, “mas caso as empresas do varejo passem a se valorizar pela expectativa de melhores resultados, os investidores vão trocar de posição para obter uma rentabilidade maior”, destacam.

Confira as recomendações:

Ambev (ABEV3)

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Para os analistas Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos, a empresa tem uma das maiores expectativas de crescimento de vendas diante do esperado aumento de consumo de bebida alcoólica durante a Copa do Mundo. “Os investidores podem acreditar num bom trimestre da Ambev para atingir níveis maiores de lucratividade e aliviar um pouco a pressão no ambiente extremamente competitivo que vive”, avaliam. A recomendação da Terra Investimentos é neutra, com preço-alvo em R$ 18,50.

Apostando as fichas na elevação de consumo do produto, Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama, também recomenda a ação. Já para João Abdouni, da Inv, empresas ligadas ao evento podem performar bem, desde que ele supere o cenário planejado. A partir dessa premissa, ele indica a Ambev.

Via (VIIA3), Magazine Luiza (MGLU3 e Americanas (AMER3)

Phil Soares, da Órama, recomenda as ações das varejistas Via (VIIA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3) em função da “alta exposição à atividade econômica interna, com a Copa sendo uma data de maior venda de eletroeletrônicos – produtos de margem alta para as varejistas”.

Minerva (BEEF3), Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)

A Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3) receberam indicação de Chinchila e Novaes, da Terra Investimentos. De acordo com eles, os frigoríficos devem se beneficiar com as reuniões provocadas pela competição esportiva, uma vez que a carne costuma integrar o cardápio dos brasileiros nesses encontros. Os especialistas ainda destacam “maior exposição ao mercado interno e bons resultados recentes”, além do movimento recente dos preços dos ativos.

A recomendação para o papel da Minerva é neutra com preço-alvo em R$ 18,00 e, para Marfrig, a recomendação é de compra com preço-alvo em R$ 22,00.

A BRF foi recomendada pelo Soares, da Órama. Segundo ele, a empresa tem forte atuação na região do país-sede da Copa do Mundo, o Catar. “E com isso deverá se beneficiar de atividade econômica local aquecida”, diz.

Assaí (ASAI3) e Atacadão (CRFB3)

O aumento do consumo de itens alimentícios durante o evento pode impulsionar a empresa.
“Pelo seu modelo de negócio e resultados recentes, o Assaí vira destaque entre os varejistas alimentares, podendo melhorar ainda mais seu volume de vendas no pico da Copa do Mundo”, destacam Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos. Com recomendação de compra, o preço-alvo está fixado em R$ 22,50

Além do Assaí, o Atacadão (CRFB3) deve entrar no radar, segundo Abdouni, analista da Inv.

Grupo SBF (SBFG3) e Vulcabras (VULC3)

O Grupo SBF(SBFG3), que atua no ramo esportivo e engloba a rede varejista Centauro, pode aumentar as vendas dos produtos esportivos diante da visibilidade estimulada pela Copa do Mundo, avaliam Chinchila e Luis Novaes. Para a Terra Investimentos, a recomendação é neutra com preço-alvo em R$ 38,00.

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Também do ramo dos esportes, Vulcabras, das marcas Adidas e Puma, pode turbinar os ganhos no período, de acordo com João Abdouni, analista da Inv, que também recomenda o Grupo SBF.

Cielo (CIEL3)

A Copa do Mundo é vista pelos analistas Régis Chinchila e Luis Novaes, da Terra Investimentos, como uma boa oportunidade para a Cielo (CIEL3). “O plano de reestruturação da Cielo, responsável pela recuperação do papel na Bolsa no último ano, tem sido focado no maior volume de negociações possível a fim de se restabelecer no setor ante seus concorrentes”, afirmam. A CIEL3 tem recomendação neutra com preço-alvo em R$ 7,00.

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