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Auxílio emergencial será expandido em dois meses

O benefício, contudo, será pago em duas parcelas de R$ 300, inferior aos R$ 600 que já vinham sendo repassados à população

Auxílio emergencial será expandido em dois meses
As duas novas cotas, referentes a julho e agosto, serão pagas no valor de R$ 300. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
  • O valor das duas costas será de R$ 300, inferior aos R$ 600 das três primeiras parcelas, referentes a abril, maio e junho
  • Paulo Guedes afirmou que a extensão do auxílio marcará o período necessário para que haja uma organização do "retorno seguro ao trabalho"
  • Até o momento, 58,6 milhões de pessoas receberam o benefício

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta terça-feira, 9, que mais duas parcelas do auxílio emergencial serão pagas, em julho e agosto. Conforme o Estadão/Broadcast adiantou na última quinta-feira, 4, o valor das cotas será de R$ 300, inferior aos R$ 600 das três primeiras parcelas, referentes a abril, maio e junho.

Guedes afirmou que a extensão do auxílio marcará o período necessário para que haja uma organização do “retorno seguro ao trabalho”, seguindo protocolos internacionais.

“O mais importante são os próximos passos. O presidente já lançou, e comunicou isso, que por dois meses nós vamos estender o auxílio emergencial. Nós estávamos em um nível de emergência total a R$ 600, vamos começar agora uma aterrissagem, com a unificação de vários programas sociais, o lançamento do Renda Brasil”, disse o ministro.

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Até o momento, 58,6 milhões de pessoas receberam o benefício. O ministro da Economia afirmou que “durante essa crise há 38 milhões de brasileiros invisíveis e que também merecem serem incluídos no mercado de trabalho”.

“Vamos lançar um programa Verde e Amarelo. Só que agora nós sabemos quem eles são. Nós digitalizamos e temos o endereço de cada um. E nós vamos formalizar esse pessoal todo. Eles são brasileiros como todo mundo e eram invisíveis. Vamos estar lançando isso daqui a pouco”, disse Guedes durante o encontro.

Na segunda-feira, 8, o ministro já adiantou que o Bolsa Família será modificado, e se chamará Renda Brasil. O novo programa teria a intenção de tirar faixas da população da linha de pobreza após a pandemia do novo coronavírus. Contudo, não foram especificados valores ou prazos para lançamento.

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