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- Para a equipe de análise do Citi, os números ajustados da Eletrobras no 3º trimestre vieram melhores que o estimado
- Os profissionais destacaram, em particular, que os resultados caixa da Transmissão foram bons
- O Citi manteve recomendação de compra para os papéis da Eletrobras, por considerá-la “um sólido pagador de dividendos”
Os resultados divulgados pela Eletrobras (ELET3) no terceiro trimestre foram afetados por diversos itens, com destaque para o impacto do IFRS nas receitas de Transmissão e provisões. No entanto, para a equipe de análise do Citi, os números ajustados vieram melhores que o estimado.
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Segundo os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso, o Ebitda ajustado (ex-IFRS) da Eletrobras atingiu R$ 4,23 bilhões, acima dos R$ 4 bilhões projetados pela dupla. Já o resultado líquido ajustado (antes de qualquer correção do IFRS) atingiu R$ 1,1 bilhão, melhor do que os R$ 813 milhões previstos pelo time.
Os profissionais destacaram, em particular, que os resultados caixa da Transmissão, que levam em consideração o Ebitda “Regulatório” do negócio, foram bons. Também salientaram que os números divulgados foram poluídos pela difícil situação financeira da distribuidora Amazonas Energia, o que levou a mais provisionamento de recebíveis no valor de R$ 479 milhões.
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Independentemente do desempenho apresentado, para Junqueira e Bosso, os números são menos relevantes do que o futuro que temos pela frente. “Ainda estamos nos primeiros passos de uma empresa que agora está livre dos vínculos estatais. O CEO da empresa, por exemplo, voltou perto do final do trimestre”, escreveram os analistas, que mantém recomendação de compra para os papéis da Eletrobras, por considerá-la “uma história de recuperação para um sólido pagador de dividendos”.
Na avaliação deles, quando o turnaround da companhia for concluído, o rendimento deve alcançar níveis “mid-teen”. “Os números de hoje não alteram nossa visão”, acrescentaram.