

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgará na noite da quinta-feira (14) seus números referentes ao segundo trimestre de 2025. E as expectativas de analistas de bancos e corretoras não poderiam ser piores.
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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgará na noite da quinta-feira (14) seus números referentes ao segundo trimestre de 2025. E as expectativas de analistas de bancos e corretoras não poderiam ser piores.
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Desde junho, quando divulgou um resultado muito aquém do esperado para o primeiro trimestre e retirou o guidance (metas) do ano, analistas vêm cortando as projeções da estatal. As estimativas de lucro, assim como de distribuição de dividendos, caíram – o que ajuda a explicar como o papel desabou mais de 30% desde então.
O principal ponto de atenção do mercado tem sido a deterioração da carteira do agro, um setor que até pouco tempo atrás era um dos trunfos do BB, mas agora enfrenta alta na inadimplência e nos pedidos de recuperação judicial. Explicamos no detalhe de onde vem esse movimento e por que ele afeta mais a estatal do que os pares privados nesta outra reportagem.
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O balanço do 2T25 do BB foi adiado do dia 13 para o dia 14 de agosto. Agora, o mercado vai conhecer os números após o fechamento do mercado. A live de apresentação dos resultados, anteriormente marcada para 14 de agosto, será realizada na sexta-feira (15), às 9h (horário de Brasília), com acesso por link disponibilizado na página de Relações com Investidores (RI) da companhia.
Desde junho, o mercado colocou a tese de investimentos no Banco do Brasil (BBAS3) sob revisão. Nesse movimento, as projeções para o lucro do 2T25 do BB foram das mais afetadas.
Uma das últimas a revisar seus projeções, a Genial Investimentos reduziu sua estimativa de lucro líquido do BB para R$ 5,1 bilhões no segundo trimestre, representando uma queda anual de 46,6%. A projeção, no entanto, ainda é otimista quando comparada com a de outras casas do mercado.
O Safra é um dos que preveem piora no número, de R$ 4,64 bilhões, enquanto JP Morgan, Goldman Sachs e Santander têm estimativas de R$ 4,9 bilhões, R$ 5 bilhões e R$ 4,8 bilhões, respectivamente.
Analistas consultados pelo E-Investidor estimam que a inadimplência do BB deve ficar entre 4,2% e 4,5%, altas de 1,5 e 1,2 ponto porcentual, respectivamente, na comparação com o segundo trimestre de 2024.
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A equipe do Safra espera a rentabilidade do BB em 10,3% no segundo trimestre de 2025, queda de 11,3 pontos porcentuais em relação ao ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) de 21,6% do segundo trimestre de 2024, em função da alta da inadimplência. O Goldman Sachs tem projeção ainda pior, com ROE de 10,2%. Na XP, a expectativa é de que o ROE fique em 12%, uma das estimativas mais otimistas.
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