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Como Bezos, Musk e Zuckerberg perderam US$ 1,4 trilhão

O cenário marca uma mudança em relação aos dois anos anteriores

Como Bezos, Musk e Zuckerberg perderam US$ 1,4 trilhão
Foto: Hannibal Hanschke/ File Photo/ Reuters

As 500 pessoas mais ricas do mundo perderam, ao todo, US$ 1,4 trilhão no primeiro semestre de 2022. Nomes como Jeff Bezos e Elon Musk viram a fortuna minguar quase US$ 63 bilhões e US$ 62 bilhões, respectivamente, enquanto Mark Zuckerberg perdeu mais da metade de seu patrimônio líquido, segundo informações da Bloomberg.

O cenário marca uma mudança em relação aos dois anos anteriores, quando a riqueza dos multimilionários cresceu por conta das políticas adotadas por governos, no contexto da pandemia da covid-19.

Agora, bancos centrais do mundo todo adotam uma postura hawkish, de aumento da taxa de juros para conter a inflação elevada. Na sexta-feira  (14), o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) afirmou que há urgência para reduzir a inflação no país e sinalizou que continuará a aumentar a taxa de juros, atualmente no intervalo de 3% a 3,25% ao ano.

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Os números já refletem na empresas de tecnologia. Segundo analistas do mercado, as empresas do setor tec costumam ser penalizadas com aumento da taxa de juros e da inflação por terem fluxo de caixa previsto para os próximos anos.

No segundo trimestre de 2022, a Tesla, por exemplo, reportou o resultado mais fraco desde 2010, com variação negativa de 38% nas ações. Já a Apple registrou uma queda de quase 22% no mesmo período.

Segundo Aline Tavares, analista da Spiti, a maior parte do valor de mercado dessas empresas está projetado para os próximos anos.

Na prática, quando se calcula o valuation (termo em inglês para estimar o valor real de uma empresa), os analistas projetam o fluxo de caixa das companhias e definem o valor de mercado com uma taxa de desconto. “Nesta taxa de desconto, usamos os juros futuros que são uma precificação do mercado sobre a perspectiva dos juros para daqui a 10 anos”, diz.

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Quando há um cenário de aumento da inflação, Tavares diz que os investidores costumam prever novas altas da taxa de juros para os próximos anos. Com isso, o valor das empresas tende a cair. “Quando temos altas na taxa de juros, há uma desaceleração econômica. Então, teoricamente, o crescimento das empresas nos próximos anos pode ser prejudicado”, acrescenta a analista da Spiti.

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