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O Ibovespa hoje acelerou o ritmo de alta e superou a resistência dos 135 mil pontos, perdidos no fechamento do último dia 18 (133.381,58 pontos, queda de 1,61%). Por volta das 12h30 (de Brasília), o índice avançava 0,98%, aos 135.345 pontos nesta quarta-feira (23). As atenções do mercado estão com os resultados trimestrais de Weg (WEGE3) e a prévia operacional da Vale (VALE3). No exterior, investidores acompanham acordos comerciais.
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A valorização segue o exterior e é puxada pelas ações de maior liquidez na carteira, com Petrobras (PETR3; PETR4) renovando máxima apesar do recuo do petróleo (0,35%), após a ANP aprovar acordo para produção compartilhada com a Brava (alta de 3,38%) no pré-sal de Jubarte. Também a despeito da queda do minério (0,61%), Vale subia 0,21%, contaminando os demais papéis do setor de metais, com investidores avaliando como positivos alguns dados operacionais da empresa do segundo trimestre.
“Acaba sendo um movimento global. Os investidores ficaram bem animados com esses acordos recentes sobre tarifas dos Estados Unidos [com o Japão], e esperam muito mais nos próximos dias”, diz Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital. O país americano reduziu tarifas de 25% para 15% para o Japão e prevê US$ 550 bilhões em investimentos nos EUA.
A agenda de indicadores hoje está vazia aqui e no exterior, com destaque a resultados corporativos, como Weg e dados de produção e vendas da Vale, no Brasil, além da Tesla (TSLA34) e Alphabet (GOGL34) nos EUA.
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Neste pregão, a Vale pode se beneficiar dos dados sólidos de produção e vendas do segundo trimestre. Na terça-feira (22), a mineradora reportou alta de 3,7% na produção de minério de ferro no segundo trimestre deste ano, alcançando 83,599 milhões de toneladas (Mt), ante o mesmo período do ano passado.
No noticiário corporativo, desponta também a Weg, que reportou alta de 10,4% no lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 1,59 bilhão. O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla em inglês) somou R$ 2,26 bilhões de abril a junho
No mercado de câmbio, o dólar hoje abriu em estabilidade, com leve alta de 0,2%, negociado a R$ 5,5716. Já às 12h08 (de Brasília), a moeda operava nas mínimas ante o real, com queda de 0,20%, a R$ 5,5584.
As bolsas de Nova York abriram em alta nesta quarta-feira, com apetite de risco renovado pelo acordo comercial entre os Estados Unidos e o Japão.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na terça-feira à noite que fechou um acordo comercial com o Japão. O país asiático agora pagará uma alíquota tarifária de 15%, ante os 25% impostos por Trump no começo de julho.
“Acabamos de concluir um grande acordo com o Japão, talvez o maior acordo já feito. O Japão investirá, sob minha orientação, US$ 550 bilhões nos EUA, que receberão 90% dos lucros”, escreveu o republicano na rede social Truth.
As bolsas europeias abriram sem direção única nesta quarta-feira, após notícia de que EUA e Japão firmaram um acordo comercial e enquanto investidores avaliam mais balanços corporativos da região. Às 4h08 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,38%, a de Paris avançava 1,39% e a de Frankfurt ganhava 0,68%. Já a de Milão tinha alta de 0,91%, enquanto as de Madri e de Lisboa caíam 0,16% e 0,31%, respectivamente.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 23, lideradas pela de Tóquio, após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar o fechamento de um acordo comercial com o Japão.
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O índice japonês Nikkei saltou 3,51% em Tóquio, a 41.171,32 pontos, assegurando o maior ganho diário desde 10 de abril e atingindo o maior patamar desde julho de 2024. O setor automotivo teve o melhor desempenho: as ações da Mazda, da Subaru e da Toyota dispararam 18%, 17% e 14%, respectivamente.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 1,62% em Hong Kong, a 25.538,07 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi registrou alta de 0,44% em Seul, a 3.183,77 pontos, e o Taiex subiu 1,44% em Taiwan, a 23.318,67 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,01%, a 3.582,30 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,54%, a 2.177,21 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo pregão consecutivo, com ganho de 0,69% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.737,20 pontos.
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*Com informações de Maria Regina Silva, Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast
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