Ações do Bradesco (BBDC4) sobem quase 3% após troca de CEO

Ele sucede a Octavio de Lazari Jr, de 60 anos, que ocupava a posição desde 2018 e começou sua carreira no banco em 1978. Noronha, de 58 anos, é atualmente vice-presidente do banco desde 2015. O banco justificou a escolha de Noronha com base em sua vasta experiência profissional de mais de 38 anos no mercado financeiro, dos quais 20 foram dedicados à Organização Bradesco.

Ele iniciou a trajetória bancária em 1985, no Recife, e em 1994 se transferiu para São Paulo em 1994. Antes de ingressar no Bradesco, trabalhou na Diretoria do Banco Bilbao Vizcaya Argentaria Brasil S.A. até 2003. Também foi Diretor-Presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS) entre 2013 e 2017.

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Do lado acadêmico, Noronha é graduado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com especialização em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) e Advanced Management Program (AMP) pelo Instituto de Estudios Empresariales da Universidade de Navarra (IESE), em Barcelona.

O comunicado também informou que Octavio de Lazari será indicado para uma posição no conselho de administração do Bradesco. Por volta do mesmo horário, a ação BBDC3 subia 2,80%, cotada a R$ 14,33, enquanto a BBDC4 estava cotada a R$ 16,19.

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Retorno sobre Patrimônio (ROE)

Para o BTG (BPAC11), que tem recomendação neutra para BBDC4, co preço-alvo em R$ 17, a recuperação do Retorno sobre Patrimônio (ROE) será um processo gradual e possivelmente lento.

Embora a administração tenha tentado enviar essa mensagem, o início do ciclo de flexibilização monetária e a performance superior das ações em relação aos pares nos últimos meses criaram otimismo de que o ROE poderia retornar mais rapidamente aos níveis históricos de 18%.

Vale lembrar que no terceiro trimestre de 20233 o Bradesco reportou lucro líquido recorrente de R$ 4,621 bilhões, recuo de 11,5% na comparação com igual período de 2022.

O lucro líquido contábil do banco também foi de R$ 4,62 bilhões, mas com recuo de 11,3% ano a ano, e a carteira de crédito ficou em R$ 877,5 bilhões, em linha com igual etapa em 2022, enquanto a inadimplência (atrasos acima de 90 dias) ficou em 5,6% no terceiro trimestre, alta de 1,7 ponto percentual em 12 meses e queda de 0,1 ponto na comparação com o segundo trimestre.

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