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- Para a Ágora Investimentos, a recomendação é de compra com preço-alvo de R$ 46, uma alta de 37,2% na comparação com o fechamento de sexta-feira
- Em relatório elaborado pelo especialista Fernando Siqueira, a Guide Investimentos reconhece o bom resultado do banco, mas avalia o impacto como neutro diante dos sucessivos recordes
No primeiro trimestre de 2024, o BTG Pactual (BPAC11) reafirmou seu bom momento, com lucro líquido e receitas atingindo novamente patamares recordes.
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O lucro líquido ajustado no período totalizou R$ 2,889 bilhões, uma alta de 27,66% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Na comparação com o último trimestre de 2023, o lucro líquido ajustado permaneceu relativamente estável, enquanto o geral obteve uma alta de 30% em relação ao mesmo período no ano passado.
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Já as receitas totais atingiram R$ 5,891 bilhões no 1T24, um aumento de 22,65% na comparação com o mesmo período do ano passado e uma alta de 4,2% em relação ao quarto trimestre de 2023.
Renato Chanes, analista da Ágora Investimentos, afirma que o desempenho está em linha com as expectativas. “O banco de investimento mais forte do que o esperado (20,7% acima da previsão), os empréstimos corporativos (2,6% acima do esperado) e a gestão de ativos (5,4% acima do esperado) foram compensados pelo menor resultado de Sales & Trading (17,1% abaixo do esperado)”, aponta em relatório.
Ele também salienta que as despesas com remuneração foram 4,2% menores do que o último trimestre, em R$ 1,3 bilhão. Já as despesas com bônus expandiram 9,0% nos últimos três meses e salários aumentaram 12,2%. Por fim, as despesas administrativas ficaram 1,2% acima da estimativa da corretora, em R$ 653 milhões.
O que fazer com as ações do BTG Pactual?
Em relatório elaborado pelo especialista Fernando Siqueira, a Guide Investimentos reconhece o bom resultado do banco, mas avalia o impacto como neutro diante dos sucessivos recordes. “Os números foram fortes mais uma vez, mostrando que o banco possui fontes de receita bem diversificadas e vem ganhando market share em praticamente todos os segmentos”, afirma.
Com exceção da operação de “sales & trading” (já apontada anteriormente), que sofreu com a redução dos volumes negociados na B3 (a Bolsa brasileira) e também com condições de mercado mais difíceis, as demais operações apresentaram resultados fortes, segundo a corretora. A recomendação é de compra, com preço-alvo de R$ 45, uma alta de 34,2%, na comparação com o fechamento do papel na sexta-feira (10), quando encerrou o dia em R$ 33,52.
“Mesmo o segmento de administração de recursos, que vem apresentando resultados fracos no mercado com o um todo, apresentou resultados fortes com aumento de mais de 10% nos ativos, fruto do ganho de participação de mercado”, diz Siqueira no relatório.
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Para a Ágora Investimentos, a recomendação também é de compra com preço-alvo de R$ 46, uma alta de 37,2% na comparação com o fechamento de sexta-feira. A corretora observa que a gestão de ativos e patrimônio apresentou desempenhos sólidos, com captação líquida crescente. “Destacamos que as fortes receitas no banco de investimento e empréstimos corporativos compensaram o menor desempenho em Sales & Trading do trimestre”, afirma o especialista Renato César Chanes.
O BB Investimentos ajustou o preço-alvo em R$ 38,80, mantendo a recomendação de compra. O analista Rafael Reis dá destaque para o desempenho apresentado no segmento de Investment Banking, que registrou uma alta de 41% em relação ao trimestre anterior e de 151% em relação ao mesmo período do ano passado, numa receita de R$ 654 milhões.
Já o Safra também avalia o resultado como positivo para as ações. A recomendação outperform (equivalente a compra) e o preço-alvo de R$ 42 por Unit foram mantidos, representando um potencial de valorização de 25,3% em relação ao último fechamento.
Os analistas Daniel Vaz, Silvio Dória, e Gabriel Pucci destacam que o números vieram acima de suas expectativas. “Após resultados fortes do quarto trimestre de 2023 e apesar da base comparativa difícil e das condições desafiadoras para os mercados de capitais, os lucros do BTG demonstraram resiliência mais uma vez”, salientam.
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