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Mercado

BTG: com esse nível de Selic, 65% do portfólio deve ser de renda fixa

Por Luíza Lanza

17/06/2022 | 4:00 Atualização: 17/06/2022 | 7:34

José Lucio Nascimento, sócio e co-head de produtos de investimento do BTG Pactual, defende estratégia de diversificação. (Foto: BTG/Divulgação)
José Lucio Nascimento, sócio e co-head de produtos de investimento do BTG Pactual, defende estratégia de diversificação. (Foto: BTG/Divulgação)

Na quarta-feira (15), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) confirmou as expectativas do mercado ao elevar a taxa básica de juros do País em 50 pontos-base. Esta foi a décima primeira alta consecutiva na Selic, que agora chega a 13,25% ao ano.

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O reajuste dá continuidade ao ciclo de alta nos juros iniciado no ano passado como uma tentativa de segurar os níveis de inflação no Brasil. Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do País, ficou em 0,59%. No acumulado de 12 meses, o IPCA bateu 12,20%.

A projeção mais recente do boletim Focus, feita no último dia 6, elevou a projeção de inflação para 8,89% até o final de 2022, uma alta de 1 ponto porcentual frente ao último boletim completo, publicado no início de maio.

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A discussão agora é se o BC vai precisar elevar a taxa mais uma vez na próxima reunião, em agosto, ou se já é possível sonhar com o fim do ciclo de alta nos juros. Para além da pressão inflacionária no Brasil, no mercado externo os países desenvolvidos também iniciaram o aperto monetário, o que vem fazendo parte do mercado questionar se o ciclo de alta por aqui poderia durar mais do que o previsto.

Para José Lucio Nascimento, sócio e co-head de produtos de investimento do BTG Pactual, as autoridades monetárias no Brasil se anteciparam e não devem sofrer tanta pressão mesmo com os movimentos do banco central norte-americano, o Federal Reserve, nos Estados Unidos, e do Banco Central Europeu (BCE). “A alta de juros já aconteceu e está chegando perto do fim. Agora a questão é quanto tempo a Selic terá de se manter nesse nível para ancorar as expectativas antes que o BC comece a reduzir os juros”, diz.

No BTG Pactual, a previsão é de que a taxa Selic encerre 2022 em 13,75% – o que significaria apenas uma nova alta de 50 pontos-base (bps) pela frente.

Com essa perspectiva até o fim do ano, enquanto os juros não começam a ser cortados, quem ganha espaço no portfólio do investidor é a renda fixa. Apesar de alta de 0,5 ponto porcentual já estar precificada na bolsa de valores, o prêmio da renda fixa está fazendo muito gente migrar da renda variável. E, dado o cenário, essa é a melhor estratégia no momento, afirma Nascimento.

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“Nesse cenário atual, um portfólio balanceado tem 65% alocado em renda fixa. É super importante entender no que se está investindo e investir em classes de ativos que entregam rentabilidade nos mais diversos cenários, de acordo com a volatilidade que cada carteira está disposta a enfrentar”, pontua o co-head de produtos no BTG.

Ao E-Investidor, Nascimento falou sobre as perspectivas da trajetória da Selic e como o investidor pode montar uma carteira defensiva para períodos de volatilidade, como este que estamos vivendo de inflação, juros, e, em breve, uma eleição presidencial. Confira:

E-Investidor – O mercado costuma precificar as decisões de política monetária com antecedência e já previa essa alta de meio ponto percentual na Selic. O que devemos esperar do cenário atual dos investimentos no Brasil?

José Lucio Nascimento – Para a reunião de agosto acredito que o Copom deveria retirar a frase “de menor magnitude” da ata, para ganhar um grau de liberdade na outra decisão e fazer um ajuste igual ou até menor se as condições melhorarem. Depois dessa alta de 50 bps, o mercado precifica 38 bps para o próximo encontro, como se fosse 50% de chances de ser uma alta de 25 bps e 50% de chances de ser novamente 50 bps.

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Em relação aos investimentos, o cenário favorece os ativos de renda fixa, movimento que temos visto ao longo de todo o ano. As taxas e os preços estão indo para valores mais favoráveis, o que faz com que o investidor rebalanceie a sua carteira de investimentos e acabe alocando mais nesses ativos.

A inflação dos EUA segue pressionando o aperto monetário por lá, ao mesmo tempo em que o BCE sinalizou uma alta de juros já no segundo semestre. Esses movimentos podem fazer o ciclo de alta nos juros no Brasil durar mais do que o previsto?

Nascimento – Esse é o grande questionamento que todo mundo faz, dado que os EUA acabam sendo a base das taxas de juros pelo mundo. Aqui no Brasil temos uma pequena diferença, visto que começamos o ciclo de alta antes, ainda em março do ano passado. Por causa disso, mesmo com essa pressão inflacionária nos Estados Unidos e na Europa, acho que o ciclo por aqui não deve ser afetado. A alta de juros já aconteceu e agora está chegando perto do fim.

O único risco, que não é o cenário base, mas é importante pontuar, é se a alta de juros nos EUA for muito maior do que está precificado atualmente e isso faça o real depreciar muito. Coisa de 10% ou até 30%. Isso desancoraria as expectativas inflacionárias no Brasil e aí seria necessário manter a taxa de juros mais alta e por mais tempo. É um risco, mas o cenário base é que isso não aconteça.

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Quais são as estimativas do BTG para a taxa neste e no próximo ano?

Nascimento – Nossa projeção é uma Selic em 13,75% ao ano para o final de 2022, com nova alta de 50 bps. Para o final de 2023, 10% ao ano.

As incertezas com juros e inflação têm penalizado o Ibovespa, especialmente nos últimos pregões. Com esse cenário, qual o impacto de uma nova alta da Selic nos investimentos em bolsa?

Nascimento – A expectativa de alta de juros, tanto aqui quanto lá fora, vem afetando negativamente e realmente penalizou o Ibovespa. No ano, a performance acumulada está perto de 2% negativa, sendo que chegou a estar em torno de 16% positivo. Pelos valuations atuais dos papéis, eu tendo a dizer que o Ibovespa já está precificando juros mais altos do que os que estão sendo praticados efetivamente. Como a bolsa já foi bastante afetada por esse movimento de alta juros, acredito que essa alta de 50 bps não deve ter grandes impactos.

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Parte do mercado diz que a bolsa está ‘barata’. Essa também é a sua avaliação? Quais são as oportunidades neste momento?

Nascimento – Analisando os últimos resultados que foram divulgados é muito difícil dizer que a bolsa não está barata. Está começando a chegar em níveis realmente interessantes. Empresas de commodities, bancos e infraestrutura estão negociando em múltiplos extremamente atrativos hoje em dia, mesmo levando em consideração o cenário bastante desafiador para frente.

O possível fim do ciclo de alta de juros teria um impacto positivo na Bolsa?

Nascimento – Poderia ter, mas precisamos saber por quanto tempo a taxa vai perdurar. Não é apenas o fim do ciclo, mas quanto tempo levará para que os juros comecem a baixar. Se o Copom sinalizar o fim das altas, mas dizer que vai precisar manter esse nível de taxa por muito tempo, não ajuda tanto.

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Apesar disso, só de estarmos nos aproximando do fim do ciclo já é uma boa notícia. Agora a questão é quanto tempo a Selic terá que se manter nesse nível para ancorar as expectativas antes que o BC comece a reduzir os juros.

Considerando os impactos da alta da Selic, qual é a recomendação para quem quiser diversificar o portfólio?

Nascimento – Cada um tem que saber o tamanho que pode ter de portfólio, seja quanto ao prazo do investimento ou nível de risco que está disposto a correr. É super importante estar sempre com uma reserva de emergência e só colocar na carteira de investimentos os recursos que sabe que não vai precisar no curto prazo.

Nesse cenário atual, um portfólio balanceado tem 65% alocado em renda fixa. Dividimos aqui essa parcela em três classes: 45% em títulos pós-fixados, 15% em atrelados à inflação e 5% em prefixados. Entre os outros 35% da carteira, recomendamos alocar 15% em retorno absoluto, cuja categoria mais conhecida é a de multimercados. Nela o investidor vai buscar uma rentabilidade de CDI + um valor, que acaba dando uma pimenta na carteira com a ajuda de bons gestores.

Dos outros 20% do portifólio, a recomendação é alocar 10% na renda variável, seja via fundos ou por meio das ações diretamente. Os 10% finais devem ir para investimentos que têm uma correlação baixa com o resto da carteira: 5% alocado em ativos internacionais e 5% ativos alternativos.

Mesmo com toda essa volatilidade vinda do mercado externo, ainda vale manter uma parcela da carteira internacionalizada?

Nascimento – Vale, tendo em vista dois pontos importantes. O primeiro é que esse investimento deve ser apenas uma parcela pequena da carteira do investidor. O segundo é que o S&P 500 está caindo mais de 20% no ano, mas tem boas empresas por lá que vão seguir tendo um crescimento independente do cenário. Nesse momento atual, parece oportuno ter esse percentual da carteira em ativos internacionais.

Os juros em alta beneficiam os investimentos em renda fixa. Com a Selic em 13,25%, quais ativos são boas oportunidades?

Nascimento – Isso, vimos um movimento de saída da renda variável e de entrada na renda fixa nos últimos seis meses. Os ativos bons para investir na renda fixa podem ser tantos os isentos quanto os não isentos [de Imposto de Renda], como os bancários, LCI ( Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), ou CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e debêntures incentivadas.

Com o fim do ciclo de alta nos juros se aproximando, está na hora do investidor começar a olhar para os títulos prefixados?

Nascimento – A taxa prefixada é uma taxa nominal que tenta acompanhar e ancorar a inflação. Pode ser que ela caia? A tendência é que sim, visto que a projeção de inflação para o fim do ano é 9%. Só que, se você investir em um título prefixado e ele seguir subindo, você vai perder a oportunidade de montar a posição em uma taxa melhor.

Quem pensou que 10% de taxa já estava bom e investiu em prefixados há alguns meses, está deixando de investir hoje com a taxa acima de 13%. Eu sou favorável a ter uma alocação equilibrada entre os títulos pós-fixados, os atrelados à inflação e os prefixados. Na média, ter uma parcela maior de pós-fixado ainda é estar melhor defendido.

A proximidade das eleições já começou a fazer preço nos ativos de Bolsa?

Nascimento – Já começou sim. Mas, dado que o cenário externo também está muito desafiador, é muito difícil delimitar o que é efeito disso e o que é a aversão a risco local. Sem dúvidas vamos ver mais volatilidade no segundo semestre, quando tiver debates e o pessoal começar a sair para a rua. Vai ser uma eleição bastante polarizada e isso deve ganhar força no segundo semestre, mas alguma coisa já está, sim, no preço hoje.

Como montar uma carteira defensiva para períodos de intensa volatilidade?

Nascimento – A primeira resposta é a diversificação. Quanto mais diversificado a gente puder estar, melhor vamos passar por períodos de volatilidade como este que estamos enfrentando agora. Ter uma carteira bem diversificada, balanceada de acordo com o perfil do investidor.

É super importante também entender no que está investindo e investir em classes de ativos que normalmente entregam rentabilidade nos mais diversos cenários, com um bom risco retorno e de acordo com a volatilidade que cada carteira está disposta a enfrentar.

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