O Citi vê “um pequeno risco de alta” para o lucro da C&A (CEAB3) em 2026, que pode subir de R$ 509 milhões para cerca de R$ 520 milhões, um aumento de 2% a 3%, considerando o término, antes do previsto, da parceria entre a varejista e o Bradesco (BBDC4), firmada em 2009.
Com isso, segundo o analista João Pedro Soares, as ações da C&A passariam a ser negociadas a um múltiplo preço/lucro (P/L) mais atrativo, estimado em dez vezes para 2026, destaca ele em relatório. Em uma visão de curto prazo, o banco americano se mostra otimista com C&A, tendo como base o bom desempenho contínuo da empresa em termos de métricas operacionais e crescimento.
“Observamos que a empresa continua disciplinada em investimentos, mantendo uma política de concessão de crédito mais disciplinada”, destaca, ponderando, contudo, que a C&A também poderia rever sua estratégia de abertura de lojas para aprimorar sua tese de crescimento.
“Acreditamos que novos investimentos podem se transformar em uma nova tese de crescimento para a C&A e evitar que seu desempenho superior diminua”, estimam os analistas.
O Citi tem recomendação neutra para C&A e preço-alvo de R$ 19,50 para o papel, visando um potencial de valorização de 14,6%, em relação ao fechamento desta segunda-feira.