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Como ficam as recomendações para Taesa após divulgação do balanço?

Com números abaixo das expectativas do mercado, as instituições têm indicação neutra para os papéis

Como ficam as recomendações para Taesa após divulgação do balanço?
(Foto Marcelo Min/Estadão)
  • Para o BTG, a receita líquida de R$ 423 milhões e o Ebitda regulatório de R$ 302 milhões vieram alinhados às projeções do banco, superando em 12% e 17%, respectivamente, os números do quarto trimestre de 2019
  • A XP, por sua vez, tem uma avaliação negativa dos resultados da companhia 
  • O Credit Suisse também avaliou os resultados operacionais regulatórios ligeiramente fracos

Na quarta-feira (3), a Taesa (TAEE11) divulgou os resultados do quarto trimestre de 2020. Com números abaixo das expectativas do mercado, as recomendações são neutras para o papel da empresa brasileira de transmissão de energia elétrica.

Para o BTG, no último trimestre de 2020, a receita líquida de R$ 423 milhões e o Ebitda regulatório de R$ 302 milhões vieram alinhados às projeções do banco, superando em 12% e 17%, respectivamente, os números do quarto trimestre de 2019.

“O lucro líquido totalizou R$ 94 milhões, ficando abaixo de nossos números por conta de despesas financeiras acima do esperado e menor linha de equivalência patrimonial”, escreve João Pimentel, analista do BTG. O banco tem recomendação neutra para o papel TAEE11 e preço-alvo de R$ 32.

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A XP, por sua vez, tem uma avaliação negativa dos resultados da companhia, considerando o Ebitda ajustado de R$ 334 milhões, 8,5% abaixo da estimativa de R$ 364,8 milhões da casa.

“No entanto, destacamos como positivo que a empresa manteve sua prática de distribuição de proventos nos patamares elevados, refletindo o forte potencial de geração de caixa da companhia e o menor perfil de risco do setor de transmissão de energia”, escrevem Gabriel Francisco e Maira Maldonado, analistas da XP. A casa permanece com recomendação neutra para Taesa, com um preço-alvo de R$ 32.

Nesta quinta-feira (4), o diretor presidente da empresa, André Augusto Telles Moreira, afirmou que a companhia tem boas perspectivas de entregar obras de projetos em andamento em 2021, “bem antes” do cronograma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O objetivo é potencializar ainda os retornos dos empreendimentos.

O Credit Suisse também avaliou os resultados operacionais regulatórios ligeiramente mais fracos do que o esperado pelo consenso de mercado. A justificativa é por conta dos custos gerenciáveis ​​mais elevados, apesar da contribuição de novos ativos, receitas de reforço e ajuste anual da RAP (Receita Anual Permitida) favorável pela inflação.

“Os resultados financeiros perderam as estimativas devido a piores despesas financeiras”, ressaltam Carolina Carneiro, Rafael Nagano e João Rodrigues, analistas do banco suíço.

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Entre os destaques positivos, o CS cita o aumento da receita líquida regulatória da Taesa, de 12,8% na comparação anual, devido a fatores como a aquisição da São João, São Pedro e Lagoa Nova (antiga Rialma). O banco também manteve a recomendação neutra para a ação da companhia, com preço-alvo de R$ 29,70, o que indica uma queda potencial de 3,41% em relação aos R$ 30,75 negociados no pregão desta quarta-feira (3).

Até às 17h20 desta quinta (4), o papel TAEE11 era negociado na B3 com alta de 5,14%, aos R$ 32,33. No mês, as ações acumulam alta de 5,83%, e no, desvalorização de 3,00%.

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