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- O Credit Suisse reiterou a sua recomendação acima da média do mercado para o setor bancário brasileiro e elevou o preço-alvo de Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11)
- Com base no fechamento do mercado de sexta-feira (29), a instituição projeta valorização de 30% para os ativos
Em relatório divulgado nesta segunda-feira (1), o Credit Suisse reiterou sua recomendação “outperform” (desempenho acima da média do mercado) para todo o setor bancário brasileiro. O banco suíço também elevou o preço-alvo de Itaú (ITUB4) de R$ 33 para R$ 39, Bradesco (BBDC4) de R$ 28 para R$ 34, Banco do Brasil (BBAS3) de R$ 40,76 para R$ 46 e Santander (SANB11) de R$ 36 para R$ 53.
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Com base no fechamento do mercado de sexta (29), o potencial de valorização das ações é de 37,66%, 37,42%, 35,85% e 34,99%, respectivamente.
Marcelo Telles, Otávio Tanganelli, Alonso Garcia e Juliana Alonso, analistas do CS, afirmam que um ciclo de vários anos de crescimento nas receitas está próximo do setor. Impulsionados pela perspectiva de alta nos juros, avanço de 7% a 8% no crédito, e forte controle de custos para os quatro grandes bancos brasileiros, a instituição projeta um crescimento nos lucros de 27% em 2021 e 15% em 2022.
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“Com o impacto da pandemia nos ativos sendo menor que o esperado e os bancos adequadamente provisionados para o aumento na inadimplência (com topo no segundo trimestre de 2021), nós vemos os retornos dos bancos acelerando para 17% em 2022, com custo de risco normalizado, menores custos operacionais, e expansão de crédito”, diz o documento.
Os analistas ressaltam que há mais razões positivas do que negativas para o setor. Segundo eles, as ações ainda estão descontadas em relação ao patamar pré-crise e também ante aos pares globais (cerca de 30% nas estimativas do CS). “Ainda há uma série de notícias positivas para o setor que podem acontecer em 2021”, afirmam.
Até às 12h desta segunda (1), Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11) registravam alta de 2,26%, a R$ 28,97; 1,94%, a R$ 25,22; 0,68%, a R$ 34,09; e 2,70%, a R$ 40,32, respectivamente – o Ibovespa tem valorização de 1,10%, aos 116.334,03 pontos até o momento. No acumulado do ano, os papéis têm, em ordem, desvalorização de 8,18%, 7,01%, 12,14% e 9,76%.