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Bradesco BBI: CVC volta a reagir, mas ainda há longo caminho pela frente

A melhora das margens é destaque positivo do balanço

Bradesco BBI: CVC volta a reagir, mas ainda há longo caminho pela frente
Foto: Roberto Tamer/CVC

A melhora das margens é destaque positivo do balanço da CVC, mas ainda há claramente um longo caminho a percorrer para que as reservas se recuperem, avalia o Bradesco BBI.

Em relatório, os analistas Richard Cathcart, João Andrade e Renan Sartorio destacam que o número de reservas de pacotes da CVC no quarto trimestre veio 35% abaixo do registrado no mesmo trimestre de 2019 (período pré-pandemia) e 11% menor que as expectativas do banco de investimentos. Por outro lado, os analistas consideram “reconfortante” ver um número positivo, ainda que bastante moderado, em relação à margem Ebitda – algo que não acontecia desde o terceiro trimestre de 2019.

Os profissionais avaliam que a recuperação de receita e controle de despesas devem ajudar a impulsionar a rentabilidade daqui para frente. O banco destaca ainda o crescimento dos embarques, o que mostra, segundo o banco de investimentos, que os viajantes estão recuperando a confiança.

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Diante dos números, os analistas do BBI mantêm recomendação neutra para os papéis da CVC, com preço-alvo de R$ 15 e potencial de alta de 37,61%. “Acreditamos que os investidores reagirão positivamente à taxa de aceitação e margem acima do esperado, mas ainda há claramente um longo caminho a percorrer para que as reservas se recuperem”, afirmam, sem descartar o preocupante avanço nos preços dos combustíveis.

A empresa reportou prejuízo líquido de R$ 145 milhões no quarto trimestre de 2021, revertendo lucro líquido de R$ 392,5 milhões na comparação anual.