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Ação da CVC (CVCB3) fecha mais um pregão com queda, de 2,1%. Por que elas não param de cair?

Papéis da agência de turismo têm a 5ª maior queda do Ibovespa no acumulado de 2024; confira

Ação da CVC (CVCB3) fecha mais um pregão com queda, de 2,1%. Por que elas não param de cair?
(Foto: Divulgação/CVC)

As ações da CVC (CVCB3) até tentaram uma recuperação durante a manhã desta sexta-feira (27), mas não conseguiram sustentar os ganhos por muito tempo. Por volta das 10h (horário de Brasília), os papéis da agência de turismo abriram o dia com uma valorização 2,80%. Logo depois, os avanços se transformaram em perdas, ao passo que os papéis encerraram o dia com uma queda de 2,10%, cotados a R$ 1,40.

O Ibovespa, por sua vez, fechou em queda de 0,67%, aos 120.269,31 pontos.

O movimento das ações CVCB3 é semelhante ao dos últimos dias.  Na quinta-feira (27), a companhia registrou uma depreciação de 7,74% com o avanço dos juros futuros. Já segunda-feira (23), os papéis encerraram o dia com uma queda de 6%. O desempenho dos papéis da CVC reflete a deterioração do ambiente doméstico em função do risco fiscal do País.

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O boletim Focus elevou em seu último relatório, divulgado nesta segunda-feira (23), as estimativas de inflação e dos juros do País. Agora, as projeções da inflação para o fim de 2025 subiram de 4,34% para 4,84% em apenas um mês. Já para a Selic, as estimativas saíram de 12,25% para 14,75% durante o mesmo período.

Se essas expectativas se concretizarem, o ambiente de negócios ficará mais difícil para a companhia. Isso acontece porque, com uma alta da inflação e da Selic, o acesso ao crédito no mercado e o poder de compra dos consumidores tendem a ficar mais restritos, comprometendo a venda de pacotes de viagens.

Dado a esse quadro econômico, as ações da CVC (CVCB3) acumulam uma desvalorização de 59% em 2024 – a quinta maior queda do Ibovespa.