- Na primeira hora de pregão os papéis foram negociados seis vezes a mais do que em um dia normal
- Segundo dados da bolsa de valores, as ações da companhia começaram o pregão do dia 21 de dezembro com queda de 10,8%, sendo negociadas por R$ 15. Contudo, no dia anterior, os papéis da companhia fecharam o dia cotados a R$ 16,82
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriu um processo para verificar as movimentações atípicas que aconteceram nas ações da Via Varejo (VVAR3), no dia 21 de dezembro de 2020.
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Segundo dados da bolsa de valores, as ações da varejista começaram o pregão daquele dia com queda de 10,8%, sendo negociadas por R$ 15. Contudo, na véspera, os papéis da companhia fecharam cotados a R$ 16,82. Além disso, os títulos da empresa chegaram perto da faixa dos R$ 14,71, menor valor desde junho de 2020.
Na primeira meia hora do pregão foram negociadas cerca de 17 mil ações da varejista. De acordo com dados da B3, normalmente são transacionados 2,5 mil papéis.
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Conforme as regras operacionais da bolsa de valores brasileira, a B3, toda variação brusca de preço pode acarretar no leilão de ações. O procedimento é um instrumento para tentar equilibrar os preços de compra e venda dos ativos.
Em nota, a B3 afirmou que as ações da Via Varejo foram colocadas em leilão no dia 21, segundo as regras estabelecidas pelo Manual de Procedimentos Operacionais de Negociação da B3. “A empresa não comenta processos que estão sendo avaliados pela CVM”, diz.
A CVM também não comenta processos ainda em andamento, mas confirmou que estão verificando os fatos.