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CVM cancela registros da MMX e CCX, de Eike Batista

Companhias faziam parte do antigo Grupo EBX e estavam suspensas por mais de 12 meses

CVM cancela registros da MMX e CCX, de Eike Batista
Eike Batista, então presidente da MMX, durante a entrevista coletiva feita em 2008 para falar sobre a cisão da empresa e venda de uma fatia para a Anglo American, em seu escritório no Flamengo zona sul do Rio. Foto: Fabio Motta/Agência Estado/AE
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  • A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta terça-feira (24) o cancelamento dos registros das companhias abertas da MMX Mineração e Metálicos e CCX Carvão da Colômbia
  • Ambas as empresas faziam parte do antigo grupo EBX, fundado pelo empresário condenado por manipulação de mercado e insider trading Eike Batista
  • “A medida não exime as companhias, seus controladores e administradores da responsabilidade decorrente das eventuais infrações cometidas anteriormente”, ressalta a Superintendência de Relações com Empresas (SEP)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciou nesta terça-feira (24) o cancelamento dos registros das companhias abertas da MMX Mineração e Metálicos e CCX Carvão da Colômbia. Ambas as empresas faziam parte do antigo grupo EBX, fundado pelo empresário condenado por manipulação de mercado e insider trading Eike Batista. As empresas já estavam suspensas havia mais de 12 meses.

“A medida não exime as companhias, seus controladores e administradores da responsabilidade decorrente das eventuais infrações cometidas anteriormente”, ressalta a Superintendência de Relações com Empresas (SEP), da CVM.

Ascensão e queda

Hoje, o que resta da MMX é uma massa falida, enquanto a CCX está em processo de liquidação. Contudo, em meados dos anos 2000 até 2012, essas empresas estiveram no foco do mercado. Eike Batista, fundador do grupo EBX, prometia fazer da MMX uma Vale em miniatura. Já a CCX seria o braço de mineração de carvão. Outros nomes integravam a holding, como OGX, de petróleo, LLX, de logística, MPX, de energia, e OSX, relacionada à indústria naval.

Após a ascensão, o EBX iniciou uma rápida derrocada na Bolsa, quando as promessas de Batista para as companhias não se confirmaram. A menção ao empresário na Operação Lava Jato e as condenações pela CVM em função de irregularidades administrativas só aceleraram a ruína do conglomerado, que aos poucos foi se desfazendo.

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Algumas empresas até conseguiram se reerguer. A OGX, por exemplo, se tornou “Dommo Energia” e foi vendida em 2022 para a Prio (PRIO3). Outras empresas de Eike Batista não tiveram a mesma sorte, caso de MMX e CCX.