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- O dólar hoje fechou em leve alta de 0,2%, cotado a R$ 6,07. O pregão foi de volatilidade, com a moeda oscilando entre R$ 6,09, na máxima, e R$ 6,02, na mínima
- No dia, a notícia de que o presidente eleito dos EUA Donald Trump e o líder chinês Xi Jiping conversaram por telefone de forma cooperativa sobre diversos assuntos, incluindo comércio internacional e redes sociais, foi bem-recebida pelo mercado e fez o dólar, que iniciou as negociações com uma alta mais forte, perder força durante a tarde
- Vale lembrar que um dos pontos mais polêmicos das propostas do republicado, que retorna oficialmente à Casa Branca na próxima segunda (20), é aumentar tarifas de produtos estrangeiros, em especial vindos da China
O dólar hoje fechou em leve alta de 0,2%, cotado a R$ 6,07. O pregão foi de volatilidade, com a moeda oscilando entre R$ 6,09, na máxima, e R$ 6,02, na mínima. No dia, a notícia de que o presidente eleito dos EUA Donald Trump e o líder chinês Xi Jiping conversaram por telefone de forma cooperativa sobre diversos assuntos, incluindo comércio internacional e redes sociais, foi bem-recebida pelo mercado e fez a divisa, que iniciou as negociações com uma alta mais forte, perder força durante a tarde. Vale lembrar que um dos pontos mais polêmicos das propostas do republicano, que retorna oficialmente à Casa Branca na próxima segunda (20), é aumentar tarifas de produtos estrangeiros, em especial vindos da China.
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“Além disso, Trump também se reuniu com o CEO do TikTok para discutir a possibilidade de não banir o aplicativo nos Estados Unidos. Embora sejam questões pontuais, ambas têm grande relevância, pois refletem o posicionamento do governo americano em relação a temas econômicos sensíveis, como as relações comerciais com a China”, afirma André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferência internacional, cartão e conta global Remessa Online.
Nas próximas semanas, as sinalizações e ações do presidente americano devem ser acompanhadas de perto pelos investidores. O principal temor é de que ocorra uma escalada das tensões entre EUA e China e que o republicano cumpra as promessas tarifárias, consideradas inflacionárias pelos analistas e com potencial para elevar o dólar, como mostramos nesta reportagem.
O dólar na semana
Na semana, o dólar caiu 0,6% sobre o real. Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, explica que os dados econômicos positivos nos EUA ajudaram a segurar a moeda. Na quarta-feira (15), por exemplo, foi divulgado o CPI americano, principal índice de inflação do país. A leitura foi de que a alta de 2,9% em 2024 estava dentro do esperado e que os núcleos de inflação tiveram melhora. Essa conjuntura alimenta apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), o que traz alívio ao câmbio.
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“A economia norte-americana apresentou sinais de força, acompanhados de uma inflação um pouco mais branda, reforçando as expectativas de que o Federal Reserve (Fed) possa reduzir os juros sem enfrentar pressões inflacionárias significativas”, diz Galhardo. Por outro lado, como fatores que pressionaram o dólar para cima no período, estão as declarações de Scott Bessent, indicado pelo presidente eleito Donald Trump para liderar o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. Ele foi sabatinado na última quinta (16) e voltou ao discurso de que os EUA retomaria uma política tarifária mais agressiva. “O pregão desta sexta-feira, marcando o encerramento de uma semana caracterizada por significativa volatilidade e expectativas”, diz o consultor.