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- O dólar atingiu queda de 31%, quando comparado a maio deste ano, enquanto o euro arrefeceu 23% no mesmo período
- As cinco principais moedas que completam o ranking de venda de papel moeda de junho são a libra esterlina (-5%), o dólar canadense (com variação positiva de 5%) e o peso argentino (71%)
A forte desvalorização recente colocou o euro à frente do dólar como a divisa com maior fluxo de negociação no Brasil, de acordo com levantamento feito pela Travelex Confidence, que elaborou um ranking das moedas estrangeiras mais procuradas e vendidas durante o mês de junho. Os dados correspondem ao volume transacionado em real em negociações com papel moeda.
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O dólar registrou queda de 31% em volume transacionado em junho quando comparado a maio deste ano, enquanto o euro recuou 23% em igual base de comparação. O preço constitui fator determinante para o fluxo de compra e venda de moedas estrangeiras. De acordo com a Travelex, o aumento da compra da principal moeda da Europa se torna um movimento natural diante da valorização do real frente ao euro.
Recentemente o euro atingiu a paridade frente ao dólar pela primeira vez em 20 anos. Segundo o diretor de varejo e planejamento estratégico do Grupo Travelex, Jorge Arbex, o principal motivo para a desvalorização do euro está no aumento no número de investidores que optaram pela força da moeda norte-americana para suas aplicações.
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“O dólar é considerado um porto seguro por ser uma moeda de confiança internacional. Por isso muitos países recorrem a ele como forma de proteger seu próprio dinheiro de uma possível crise”, explica. “Esse movimento está fundamentado em motivos como a escassez na entrega de gás para os países europeus e uma possível crise energética, além dos desafios do Banco Central Europeu em elevar os juros para contenção da inflação“, completa Arbex.
As cinco principais moedas que completam o ranking de venda de papel moeda de junho e o comparativo do volume negociado em reais com maio são a libra esterlina (-5%), o dólar canadense (com variação positiva de 5%) e o peso argentino (71%).
