Diante da vitória do Republicano Donald Trump, os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias avançam, refletindo a expectativa sobre políticas de redução de impostos e desregulamentação do novo governo americano, que tendem a favorecer o crescimento econômico e os lucros corporativos – as ações de grandes bancos, como JPMorgan, BofA, Wells Fargo e Citi sobem mais de 6%, por exemplo.
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Em outros mercados, o dólar sobe mais de 1% frente às demais moedas, o bitcoin renova recorde, os rendimentos dos Treasuries disparam, os contratos futuros do petróleo recuam, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,76% na madrugada em Dalian, cotados ao equivalente à US$ 109,99 por tonelada
Por outro lado, por aqui, a tendência é negativa para os ativos – o principal ETF do Brasil em Nova York, o EWZ, caía quase 2% nesta manhã no pré-mercado. O sinal também é negativo entre as principais ADRs de empresas brasileiras negociados nos Estados Unidos, como Vale, Petrobras,
Bradesco e Itaú.
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Para completar o ambiente, a reunião de ontem para tratar da Junta de Execução Orçamentária (JEO) terminou sem anúncio à imprensa – o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, por exemplo disse que não há “nenhum corte previsto” na pasta.
Agenda econômica 06/11:
Brasil: Destaque para a decisão do Copom para a Selic, após o término dos negócios. Além disso, o IGP-DI de outubro acelerou para 1,54% (ante alta de 1,03% em setembro), enquanto a balança comercial, também de outubro, será divulgada às 15h.
EUA: O Departamento de Energia revela os estoques de petróleo.
Europa: A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, participa novamente de evento (11h).
China: Continua a Reunião do Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo, que termina na sexta-feira.