Espaço da B3, a Bolsa de Valores brasileira. Foto: Divulgação/B3
O mercado de empréstimo de ativosem renda variável registrou aumento de 53% no volume negociado na B3 em um ano, passando de R$ 216 bilhões para R$ 332 bilhões entre outubro de 2024 e outubro de 2025, de acordo com levantamento do DataWise+, solução da B3 e Neoway. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24).
Nesse tipo de operação, um investidor (doador) disponibiliza temporariamente seus ativos financeiros para outro investidor (tomador), mediante o pagamento de uma taxa de remuneração pré-estabelecida. O tomador é livre para vender os ativos ou utilizá-los para outras finalidades, tendo o compromisso da devolução em uma data futura.
Durante o período analisado pelo estudo, do lado da demanda (tomadores), a maior participação veio dos fundos de investimento, que responderam por 47% das operações, seguidos por investidores não residentes (36%), instituições financeiras (12%), pessoas físicas (3%) e pessoas jurídicas, com participação residual (0,4%).
Entre os doadores, os fundos lideram com 41% do valor total. Em segundo lugar, está a categoria de pessoa física, que representa 33% das ofertas de ativos. Na sequência, aparecem os investidores não residentes, com 13%, instituições financeiras, 10%, e pessoas jurídicas, 2%.
Somente no terceiro trimestre deste ano, a receita de empréstimo de ativo totalizou R$ 76,8 milhões na Bolsa de Valores brasileira, o que representa uma alta de 15,9% em relação ao mesmo período de 2024.
Os instrumentos mais negociados em empréstimos de ativos, entre outubro de 2024 e outubro de 2025, estão concentrados em ETFs (fundos de índices) e ações de alta liquidez. Veja o ranking completo abaixo: