- O Banco Central (BC) não vê riscos relevantes à estabilidade financeira do País
- Está é uma das constatações do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao 1° semestre de 2024 e publicada nesta quinta-feira (21)
- "O Sistema Financeiro Nacional (SFN) permanece com capitalização e liquidez confortáveis e provisões adequadas ao nível de perdas esperadas", diz a autoridade monetária
O Banco Central (BC) não vê riscos relevantes à estabilidade financeira do País. Está é uma das constatações do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao 1° semestre de 2024 e publicada nesta quinta-feira (21).
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“O Sistema Financeiro Nacional (SFN) permanece com capitalização e liquidez confortáveis e provisões adequadas ao nível de perdas esperadas”, diz a autoridade monetária, que reforça que as instituições financeiras retomaram o apetite a risco e a concessão de crédito às famílias voltou a acelerar – principalmente em relação à carteira de financiamento de veículos e consignados. A concessão de crédito para empresas também aumentou, mas sem alteração significativa nos critérios de contratação, como foi visto na categoria para pessoas físicas.
“Os riscos relacionados à situação financeira de famílias e empresas continuam demandando a preservação da qualidade das concessões”, ressalta o BC.
Inflação e juros
De acordo com o Banco Central, a atividade doméstica e o mercado de trabalho permanecem dinâmicos. Contudo, a união de um mercado de trabalho robusto, com aumento de gastos do Governo e expansão da concessão de crédito à população, criam um ambiente de incentivo ao consumo. O que, em última instância, costuma gerar uma inflação mais elevada à frente.
Preocupa também o endividamento das famílias e das micro e pequenas empresas (MPMEs), principalmente com o novo ciclo de alta de juros. Em setembro e novembro, o BC elevou a taxa básica de juros, que passou de 10,5% para 11,25% ao ano. De acordo com o último Boletim Focus, a taxa deve fechar o ano em 11,75%.
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“O novo ciclo de aumento da taxa básica de juros pode elevar a pressão sobre a capacidade de pagamento de empresas e famílias”, diz o Banco Central.