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Estabilidade financeira do Brasil não está em risco, segundo o BC

Constatação faz parte do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao 1° semestre de 2024

Estabilidade financeira do Brasil não está em risco, segundo o BC
Banco Central aponta crescimento da concessão de crédito para as famílias (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
  • O Banco Central (BC) não vê riscos relevantes à estabilidade financeira do País
  • Está é uma das constatações do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao 1° semestre de 2024 e publicada nesta quinta-feira (21)
  • "O Sistema Financeiro Nacional (SFN) permanece com capitalização e liquidez confortáveis e provisões adequadas ao nível de perdas esperadas", diz a autoridade monetária

O Banco Central (BC) não vê riscos relevantes à estabilidade financeira do País. Está é uma das constatações do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) referente ao 1° semestre de 2024 e publicada nesta quinta-feira (21).

“O Sistema Financeiro Nacional (SFN) permanece com capitalização e liquidez confortáveis e provisões adequadas ao nível de perdas esperadas”, diz a autoridade monetária, que reforça que as instituições financeiras retomaram o apetite a risco e a concessão de crédito às famílias voltou a acelerar – principalmente em relação à carteira de financiamento de veículos e consignados. A concessão de crédito para empresas também aumentou, mas sem alteração significativa nos critérios de contratação, como foi visto na categoria para pessoas físicas.

“Os riscos relacionados à situação financeira de famílias e empresas continuam demandando a preservação da qualidade das concessões”, ressalta o BC.

Inflação e juros

De acordo com o Banco Central, a atividade doméstica e o mercado de trabalho permanecem dinâmicos. Contudo, a união de um mercado de trabalho robusto, com aumento de gastos do Governo e expansão da concessão de crédito à população, criam um ambiente de incentivo ao consumo. O que, em última instância, costuma gerar uma inflação mais elevada à frente.

Preocupa também o endividamento das famílias e das micro e pequenas empresas (MPMEs), principalmente com o novo ciclo de alta de juros. Em setembro e novembro, o BC elevou a taxa básica de juros, que passou de 10,5% para 11,25% ao ano. De acordo com o último Boletim Focus, a taxa deve fechar o ano em 11,75%.

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“O novo ciclo de aumento da taxa básica de juros pode elevar a pressão sobre a capacidade de pagamento de empresas e famílias”, diz o Banco Central.

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