- Estreia nesta quarta-feira (17), o Exchange Traded Fund (ETF) CHIP11, gerido pela Investo
- O fundo será focado em ações de empresas de semicondutores listadas na Bolsa de Nova York
- Nvidia, Taiwan Semicondutor Manufacturing (TSM), Broadcom, AMD, Qualcomm, Intel, entre outras, são empresas que compõem o fundo
Está chegando na B3 (B3SA3) mais uma opção para o brasileiro investir nas principais companhias focadas em inteligência artificial (IA), mesmo que indiretamente. Com estreia nesta quarta-feira (17), o Exchange Traded Fund (ETF) CHIP11, gerido pela Investo, será focado em ações de empresas de semicondutores listadas na Bolsa de Nova York.
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A proposta desse novo ETF (fundo negociado em bolsa atrelado a uma carteira de ativos que busca um retorno semelhante a um índice de referência) brasileiro é replicar outro fundo, o SMH, listado na Nasdaq e com mais de US$ 25 bilhões sob gestão. Ele acompanha o desempenho das 25 principais empresas do setor em todo o mundo. Com isso, o ETF CHIP11 contará com as ações das principais empresas diretamente envolvidas na produção de semicondutores ou equipamentos relacionados.
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A vantagem desse setor é que eles são a base tecnológica para dispositivos como smartphones, computadores, veículos elétricos e sistemas de inteligência artificial. Dentre as 25 empresas em que o CHIP11 investe, recebem destaque: Nvidia (NVDC34), Taiwan Semicondutor Manufacturing (TSM), Broadcom, AMD, Qualcomm, Intel, entre outras. Ainda que o foco principal seja no mercado dos Estados Unidos, a carteira também inclui empresas de outros países, como Taiwan e Holanda, que estão listadas nas bolsas americanas.
ETF CHIP11 vai pagar dividendos?
Raquel Zucchi, Head de Research na Investo, explica que uma das vantagens do CHIP11 é que por ser um ETF há uma maior acessibilidade financeira para tê-lo no portfólio de investimentos. Isso porque o fundo será negociado a um valor inicial próximo a R$ 110.
“Os ETFs estão recebendo cada vez mais destaque no mercado por todas as vantagens que apresentam. Dentre elas, a internacionalização da carteira de investimentos, a exposição a um mercado com grande potencial, a transparência, o baixo custo e a possibilidade de investir globalmente sem precisar se preocupar com spread cambial e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)”, afirma.
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Sobre a questão dos dividendos, os proventos recebidos pelo CHIP11 serão automaticamente reinvestidos no fundo, otimizando o acúmulo de patrimônio. Dessa forma, ao invés de receberem os pagamentos diretamente, os investidores desse ETF se beneficiam do aumento do valor de suas cotas.
