A B3 (B3SA3) reportou mais um conjunto de números fracos em junho, segundo avaliação do Safra, o que levou o banco a reduzir a previsão de volume médio diário de negociações (ADTV) da B3 em 2024 para R$ 24,5 bilhões, comparado aos R$ 30,3 bilhões anteriores.
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Com a nova previsão, o banco cortou o preço-alvo para a ação da B3 de R$ 17 para R$ 14, o que representa um potencial de alta de 27% sobre o último fechamento do papel.
Em relatório, os analistas Daniel Vaz, Silvio Dória e Gabriel Pucci destacam que apesar das flutuações de volume no curto prazo, acreditam que a B3 não deve ser ignorada, especialmente se as condições de mercado melhorarem, dado seu beta elevado, margens operacionais elevadas, menores necessidades de investimentos e forte geração de caixa.
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Os analistas consideram ainda que o valuation (valor do ativo) da B3 ainda é atrativo em comparação a outros mercados emergentes globais (GEMs), já que a B3 está sendo negociada com múltiplo de 12,8 vezes o Preço/Lucro (P/L) de 2025, um desconto de 48% em relação à média dos GEMs. “Portanto, reiteramos nossa classificação Outperform (equivalente a compra) para a empresa”, afirmam.
A B3 registrou volume financeiro médio diário de R$ 23,978 bilhões em junho deste ano, queda de 21,4% na comparação com o mesmo mês de 2023. Já em relação a maio, o resultado foi 3% menor.